Se há esperança, caríssimos leitores, ela está em Vós. Vocês tem a motivação para buscar a verdade.

Vocês podem raciocinar fora do formatado. Vocês podem ver para além da propaganda.

Vocês são os que restam com o senso comum que outrora era uma virtude geral Americana. Vocês vêm a este site, porque obtêm explicações que não fazem parte da agenda-teleguiada, que não são BS, que não são de direita ou de esquerda, conservadoras ou liberais, Republicanas ou Democratas. Vocês obtêm explicações baseadas na minha experiência vida e na minha formação académica. Alguns de vós são suficientemente jovens para possuírem a energia e a coragem necessárias para organizar a resistência, que for precisa, se um Estado de tipo Gestapo se começar a instalar nos Estados Unidos da América.

Até ao Regime de George W. Bush, eu nunca pensei que isto pudesse acontecer aqui. Eu não podia imaginar professores de Direito e dirigentes do Departamento de Justiça (sic) redigindo memorandos de Lei justificando, em nome de uma propagandeada “guerra ao terror,” a destruição dos direitos civis dos Cidadãos dos Estados Unidos. Nós éramos a terra dos livres. A Constituição era a nosso alicerce sólido. No entanto, a Constituição e o Bill of Rights foram facilmente tirados ao desatento povo Americano.

A Constituição não protegeu os habitantes nativos e os escravos que não eram considerados como parte da população Americana, mas a supressão geral nos E.U. dos direitos dos “não-brancos” produziu, no final, o movimento dos direitos civis que trouxe a consciência moral dos erros e incluiu com êxito a sua causa nos documentos fundacionais do país.

Onde está hoje a consciência moral quando Washington bombardeia populações civis à volta do globo? Onde está a consciência moral do movimento dos direitos civis quando o Primeiro Presidente Negro, o primeiro membro da classe oprimida a sentar- se no Gabinete da sala Oval, valida a asserção do Regime Bush do direito de um executivo sem rédea a ignorar o habeas corpus e um processo de Direito? Não satisfeito com este crime, Obama justificou o direito do braço do executivo a assassinar qualquer cidadão suspeito, sem que sejam mostradas provas num tribunal, de nebuloso “apoio do terrorismo.” Hoje todos os Americanos têm menos direitos que os negros tinham antes da Lei dos Direitos Civis.

Qualquer coisa, incluindo uma coluna critica sobre a guerra e o estado policial, pode ser declarado como estando “em apoio do terrorismo.” Tal como o tirano Bush o colocou: “ Ou vocês estão connosco, ou vocês estão contra nós.”

Os media da imprensa e da TV, e muitos sites da perceberam a mensagem: Sirvam a agenda de Washington e vocês terão êxito. A CIA e os anunciantes bombearão dinheiro para os vossos cofres. Desafiem-nos, e vocês serão demonizados e poderão enfrentar um tribunal militar, detenção indefinida, ou assassínio. Bradley Manning e Julian Assange estão a ser perseguidos por dizerem a verdade.

Até agora, Washington tem convencido o público que o terror está principalmente limitado aos Muçulmanos, que são obrigatoriamente demonizados pela imprensa, TV, e muita da media da Internet. Contudo, se os cidadãos Muçulmanos Americanos perderam as suas liberdades civis, o mesmo acontecerá ao resto dos cidadãos Americanos. Os únicos que estarão seguros são aqueles que forem aliados do tirano e que permanecerem subservientes.

Para estar aliado com o tirano, um cidadão dos Estados Unidos não poderá ter qualquer consciência moral, nenhum senso de justiça, nenhuma compaixão pelos inocentes e desafortunados. Estes são o pior tipo de Americanos; e assim, serão os únicos que poderão ser bem sucedidos no presente ambiente.

De cada vez que eu escrevo uma coluna que é a verdade, ou a verdade que sou capaz de descobrir a propósito, em vez de vender a linha da propaganda oficial, eu subo um escalão na lista dos que são persona non grata no Império.

Um colunista pode dar por si demonizado, e declarado um tolinho, simplesmente por reportar dados de distintos cientistas, arquitectos do maior nível, engenheiros de estruturas, emergêncistas, e uma coleção internacional de altos funcionários governamentais. Há não muito tempo atrás um colunista, ou repórter, do Huffington Post descobriu com surpresa que eu e Pat Buchanan, (colunista, figura da Direita americana, várias vezes candidato Republicano nas primárias e conselheiro de vários presidentes como Reagan e Bush – NdT), discordávamos a propósito de todas as guerras que foram lançadas para proteger-nos do terrorismo. Ele pediu-me uma entrevista, e eu acedi.

Uma hora ou tanto após a entrevista ser publicada no Huffington Post, recebi uma chamada telefónica de emergência, ou email. Ele tinha sido criticado por entrevistar- me, “por lhe ter dado audiência quando você é um céptico a propósito do 9/11 (11 de Set- ataque no WTC - NdT) .” Ele estava espantado em como era possível, para um nomeado pela presidência Reagan, ser um céptico do 9/11, (11 de Set. em inglês- NdT), e perguntou se eu o era.

Eu repliquei-lhe que tinha reportado os dados de cientistas, arquitectos, engenheiros, e o testemunho público de emergêncistas (médicos, para-médicos, bombeiros, polícias etc..,NdT), porque pensei que estas eram pessoas tão habilitadas a emitir uma opinião, pelo menos tão qualificada, como a dos políticos da Comissão do 9/11, ou das cabeças falantes da Fox “News” e da CNN, nenhuma das quais poderia ser aprovada nos testes de fim de Liceu em leis da Física, e muito menos em altos estudos de Arquitectura e Engenharia de Estruturas.

O colunista do Huffington Post entrou em pânico. Em vez de deixar cair a entrevista, ele sentiu-se compelido a assegurar aos leitores, e ao seu patrão, que tinha sido enganado. Ele escreveu, no início e no final da entrevista, que não sabia que tinha entrevistado alguém sobre a Guerra do Iraque que tinha apoiado aqueles teóricos da conspiração, que tinham levantado perguntas acerca da seriedade do governo dos E.U. Ele escreveu que as minhas opiniões sobre as guerras deveriam ser descartadas, porque eu escrevera que cientistas, arquitectos, engenheiros, e emergêncistas tinham fornecido provas contrárias às proclamações do governo.

E lá está.

O Huffington Post tem muito mais leitores do que eu, e muito mais dinheiro. Não há limite para a capacidade do Huffington Post propagar e vender as mentiras da Agenda oficialista.

Eu lembro-me de quando era um editor e colunista do Wall Street Journal, um colunista do Business Week, um colunista do Scripps Howard News Service e aparecia regularmente nos maiores media da imprensa políticamente correcta, e mesmo de tempos a tempos nos programas dos mestres-falantes das TV. Hoje em dia, o editor ou produtor que me desse audiência seria instantaneamente despedido, e todos eles sabem isso.

É desmoralizante que depois de tantas e tão claras orquestrações e mentiras – armas de destruição em massa, circuitos al-Qaeda, engenhos nucleares Iranianos – a maioria dos Americanos ainda acredite no governo. Agora os Americanos até engolem a teoria que a Síria é dirigida por um brutal ditador, cujo derrube justificará a aliança de Washington com o seu inimigo do 9/11 (11 de Set-NdT), a al-Qaeda, de modo a derrubar um líder secular que faz frente à mesma al-Qaeda.

Washington chega à pescadinha de rabo na boca. O seu anterior inimigo é agora o seu aliado. Washington estoirou triliões de dólares e um numero de vidas sem conta, em onze anos de guerra, e construiu um estado policial doméstico, tudo em ordem a combater a al Qaeda com quem agora está aliada contra o governo Sírio.

A resposta do público às Bombas na Maratona de Boston é ainda mais desmoralizante. Nem mesmo o Rei George e os seus Casacas Vermelhas [1] puderam conseguir o que a Homeland Security (Departamento de Segurança Interna – DHS em inglês, NdT) súbitamente montou – fechando 100 milhas quadradas de Boston e arredores com tropas pesadamente armadas, avançando através dos lares dos cidadãos gritando ordens à bruta, tudo justificado pela caça a um suspeito de 19 anos de idade. Foi a Gestapo do Terceiro Reich em operação, precisamente aqui, na América da “liberdade e democracia”. Ron Paul (ex-congressista pelo Texas, e ex-candidato presidencial, NdT) está correcto quando afirma que a suspensão da liberdade civil é um perigo maior que o atentado bombista. Repare-se no eufemismo do governo para lei marcial – ”shelter-in-place.” (algo como protecção-no-local, NdT)

Dois irmãos foram condenados nos media e pelo Regime Obama, incluindo as próprias declarações do presidente, por um atentado bombista, sem que ao público, sequer, tenham sido apresentadas quaisquer provas a não ser relatórios anónimos, não assinados, e um filme dos alegados irmãos caminhando com mochilas, os quais apareciam por todo o lado.

Eu tenho idade suficiente para me lembrar quando não era permitido ao governo, e aos media, condenar uma pessoa previamente ao veredicto do júri. Outrora, os Americanos viviam num país livre, governado pelo império da lei, na qual uma pessoa era presumida inocente até se provar culpada.

Qual foi a razão, ou prova essencial, para nomear os irmãos como suspeitos? Foi dada alguma razão, ou foi simplesmente o filme dos dois caminhando com mochilas mostrado vezes sem conta, hora após hora, dia após dia, com a media reportando que estes eram os suspeitos. Por outras palavras, ocorreu-vos pensar que eram suspeitos só porque eles ali estavam na filmagem? Se não, porque era o mesmo filme passado repetidamente? A Fox “News” ainda continuava a mostrar o filme a 26 de Abril, onze dias depois do atentado, e pode ainda continuar a exibi-lo. Por acaso não terão sentido: “Aqui estão os suspeitos. Vejam são eles. Eles carregam mochilas. Vejam. Sabemos que eles são os suspeitos, porque, vejam, ali estão eles.”

Quando foi a última vez que os media investigaram alguma coisa ? Boa candidata a investigação é a escalada pós-bombista em que, alegadamente, os irmãos entraram, roubando uma loja 7/11, (mais tarde desmentido pela policia local), matando um polícia do campus, alvejando um polícia de trânsito (policial de tráfico - br), sequestrando um SUV e libertando o dono.

Porque iriam terroristas, tentando escapar de modo a poder atacar de novo, chamar a atenção para si mesmos de forma tão estranha, e libertar o dono de um carro sequestrado para este alertar a polícia para o número da matricula? Se os irmãos estavam determinados a matar polícias a tiro, e inocentes à bomba, porquê libertar o fulano cujo veículo eles tinham roubado, que podia informar a polícia do número da matrícula, e tornar a sua captura mas fácil? Qual é a prova, para além de meros “relatos das autoridades,” que estes eventos ocorreram ou tiveram maior ligação aos irmãos que as falsas notícias do roubo de 7/11 que a policia local descartou ? Porque é que os media dos E.U. aceitam de forma simplista qualquer coisa que as autoridades governamentais digam?

Onde estão as provas do primeiro tiroteio e do segundo tiroteio ? O segundo tiroteio consistiu no bombardeio pelas autoridades de um jovem imobilizado, sangrando de ferimentos, num barco, com múltiplos lançamentos de granadas de choque e depois uma barragem de tiros. O jovem de 19 anos estava inconsciente, desarmado, e incapaz de responder ao dono do barco que o descobriu. Enquanto lá jazia, ele é baleado várias vezes, incluindo um tiro na garganta, e fica em cuidado de reanimação médica. Mas no dia imediato, de acordo com a media prostituída, ele fornecia já confissões escritas pela sua mão.

Foi propósito dos relatos da escalada criminosa o de criar o pânico entre a população, de modo a que esta aceitasse a lei marcial, e as revistas de casas por tropas armadas ordenando a saída de cidadãos Americanos de suas casas com as mãos por cima das suas cabeças, sob o pretexto que poderiam estar a albergando o Bombista da Maratona de Boston?

Os vídeos das celebrações de rua nas quais os Bostonianos agradecem à polícia, e o de duas famílias de Boston, que se não foram encenados por actores, mostram Americanos que longe de se oporem ao estado policial lhe dão as boas-vindas. Um pai afirma que, ele com a sua filha nos braços, foi forçado a sair da sua casa por tropas apontando espingardas automáticas às suas cabeças, mas que estava grato pela segurança que a policia lhe providenciava ao violar todos os direitos civis que a Constituição lhe outorga. Um mulher diz que estava assustada, mas que “ a polícia estava apenas fazendo o seu trabalho.” Estão os Americanos, agora, num tal estado de lavagem cerebral que atribuam a sua segurança a presença de um Estado de Gestapo Policial ?

Porque foram construídas instalações de detenção? Porque é que a Segurança Interna comprou um bilião ou mais de munições para espingardas? Porque é que a Segurança Interna tem uma força para-militar e 2.700 tanques de combate? Porque é que estas questões não têm sido investigadas?

A Constituição dos E.U. é o produto de 900 anos do esforço humano para restringir a tirania de governo e fazer o governo obedecer à Lei. Bush e Obama só precisaram de onze anos para se livrarem dela.

Tradução
Alva

[1Paul Craig Roberts faz alusão às revoltas dos comerciantes de Boston. Principalmente ao episódio histórico da Revolta dos cidadãos de Boston contra o imposto sobre o chá, decretado pelo Rei de Inglaterra, que levou Bostonianos vestidos “à indio” a deitar os sacos de chá ao mar no porto local. Esta acção de protesto, a 16 de Dezembro de 1773, foi o rastilho que despoletou a revolta nas Colónias Americanas e a subsequente guerra pela Independência dos Estados Unidos - NdT