O deputado do Parlamento dos Países Baixos, Pieter Omtzigt (CDA), informou que durante as audiências à porta fechada, relativas à investigação da queda do Boeing MH17 da Malásia Airways no Donbass, foi declarado que só a Ucrânia poderia ter derrubado o avião.

Em 22 de janeiro deste ano, no Parlamento da Holanda realizaram-se as audiências à porta fechada da investigação sobre as causas da queda do MH17. Os deputados holandeses foram informados pelo chefe da comissão especial que está envolvida na supervisão das agências de inteligência e do Ministério de Defesa, os chamados CTIVD (o supervisor dos serviços secretos), Harm Brouwer.

Este alto-funcionário holandês disse aos deputados que, de acordo com a investigação das causas do queda do MH17, o avião de passageiros tinha sido abatido por um de sistema de mísseis terras-ar «BUK». Ao mesmo tempo segundo a investigação, a partir de 17 de julho quando o avião foi abatido, apenas a parte Ucraniana tinha um sistema «BUK» operacionalmente eficaz na região do Donbass.

O deputado Omtzigtt tendo assistido às audiências, realizadas à porta-fechada no parlamento, publicou esta informações na sua conta do Twitter no mesmo dia, a 22 de Janeiro. É espantoso que esta informação não tenha sido amplamente divulgada.

Quem primeiro prestou atenção a esta informação foi o cientista político Ucraniano, o director do Centro do Euro-asiático de pesquisas, Vladimir Kornilov. Além deste realmente sensacional tweet, o qual por alguma razão permaneceu despercebido, Kornilov também apresenta uma surpreendente divulgação dos jornais Holandeses e dos “sites” que publicam páginas de um relatório oficial da queda do MH17.

O facto é que a maior parte destas páginas foram simplesmente eliminados. Que tipo de informação estava nestas páginas e porquê a investigação estava com medo de a publicar permanece um mistério.

Quanto ao deputado Omtzigt é difícil que seja suspeito de apoiar a Rússia. Em devido tempo, ele foi um apoioante activo pela libertação de Yulia Tymoshenko da prisão. Ele exigiu, em nome da PACE, a libertação de Tymoshenko, e também de mais um preso político –- Yury Lutsenko, o qual dirige agora a facção do partido de Poroshenko na Verkhovna Rada.

Tradução
Alva
Fonte
Regnum (Rússia)