A 11 de Janeiro de 2016, o rei Abdullah da Jordânia participava em Washington numa reunião com membros de três comissões Senatoriais (Inteligência, Negócios Estrangeiros e Forças armadas). Segundo David Hearst (antigo jornalista do Scotsman, depois do Guardian, actual redactor-chefe do Middle East Eye) que pode consultar as actas da reunião, o rei teria acusado o presidente Recep Tayyip Erdoğan de ter organizado a vaga de migrantes para a Europa e de ter nela, intencionalmente, colocado jiadistas.

King O rei teria afirmado, emrelação à Síria, que a Turquia trabalha para conseguir uma solução confessional, contra os esforços da Jordânia.

O rei teria confirmado a responsabilidade da Turquia no tráfico de petróleo roubado pelo Daesh. Observando que o exército turco treina o exército somali, o rei teria acusado a Turquia de controlar grupos jiadistas não apenas na Síria e no Iraque, mas, também na Líbia e na Somália.

Por fim, o rei ter-se-ia interrogado sobre a promessa Europeia [agora registada pela Cimeira de 17 e 18 de Março] de pagar 3 mil milhões (bilhões-br) de euros à Turquia para a ajudar a fazer face aos seus refugiados. Ele teria saleientado o carácter desproporcionado desta ajuda, sugerindo que os Europeus indirectamente financiam as ambições turcas.

Jordan’s king accuses Turkey of sending terrorists to Europe” («Rei da Jordânia acusa A Turquia de enviar terroristas para a Europa»- ndT), David Hearst, Middle East Eye, March 25, 2016.

Tradução
Alva