O presidente Hugo Chávez anunciou, depois da conclusão do Primeiro Encontro Energético de Chefes de Estado e de Governo do Caribe sobre o tema, o nascimento de PetroCaribe.

O documento foi assinado pela Venezuela, República Dominicana, Granada, Jamaica, Suriname, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, Belice, Bahamas, São Vicente e as Granadinas, Guiana, Dominica e Cuba.

Barbados e Trinidad e Tobago pediram mais tempo para a revisão do acordo e sua possível incorporação no futuro.

"Esta ação me compromete a ajudar os povos do Caribe a enfrentar a tormenta que se aproxima, impulsionando a segurança energética e garantindo o desenvolvimento social, econômico e um maior nível de vida e, depois, a integração dos países que animam o projeto", disse Chávez.

Foi assinado ainda um memorando de entendimento energético entre a Jamaica e a Venezuela, que abre a possibilidade de participação da Venezuela em uma empresa petroleira jamaicana, bem como em uma refinaria para aumentar a capacidade de 36 mil para 50 mil barris por dia.

No contexto do Acordo de Cooperação Energética de Caracas foi fechado um contrato para o fornecimento de 50 mil barris diários de óleo e produtos à República Dominicana.

Fidel Castro chefiou a delegação cubana ao encontro e em diferentes intervenções, evidenciou o apoio cubano à PetroCaribe e denunciou o esbanjamento energético do Norte industrializado.

Adital - AIN