Para Ziegler a atitude do país é um exemplo de cooperação e diálogo, equanto o embaixador destacou que a atuação do Relator Especial “prova mais uma vez que há maneiras diferentes de fazer as coisas para promover os direitos humanos”.

“A imposição e as pressões jamais funcionaram nem funcionarão aí onde haja um país disposto a defender sua soberania e seus princípios”, disse depois de agradecer a visita do Sr. Ziegler a Cuba no passado ano.

Fernández reconheceu especialmente a “valentia política, firmeza e mais que provada independência” na atuação do funcionário do Conselho de Direitos Humanos (CDH) de Nações Unidas, obrigado a sortear pressões e enfrentar obstáculos artificiais a seu mandato. Apreciou a recomendação do Relator ao Governo de Estados Unidos, solicitando-lhe o levantamento do ilegal bloqueio econômico, comercial e financeiro, reforçado a níveis inimagináveis pela Administração Bush.

Ainda o diplomata argumentou que a viagem de Ziegler a Havana foi o primeiro de um procedimento especial do CDH a Cuba. Ao respeito apontou que a visita teve lugar depois da correção em 2007, “da injustiça histórica que representava um mandato contra a Ilha, imposto por Washington mediante a chantagem e a pressão na desaparecida e desacreditada Comissão”.

Fernández anotou que além de ter brindado toda sua cooperação ao Relator, Cuba reitera sua disposição de convidar a outros titulares de procedimentos especiais do Conselho, se se mantém o ambiente construtivo que hoje reina neste órgão.

Ele recordou que em 28 de fevereiro passado, Cuba assinou o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais na sede da ONU em Nova Iorque.

“Foi feito agora, e não antes, porque por princípios, e por mandato constitucional, Cuba jamais atuou nem atuará sob pressões", recalcou.

Fernández comentou que seu país começou sua preparação para comparecer ante o Mecanismo de Revisão Periódica Universal e a tais efeitos iniciou um amplo processo de consultas com todos os setores da sociedade civil para preparar seu relatório nacional.

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Agência Cubana de Notícias