Ao comentar os atos de violência do Ano Novo, o ministro alemão da Justiça e da Proteção do Consumidor, Heiko Maas, declarou: “Quando uma horda desse tipo de junta para enfrentar a lei, isso, de uma forma ou de outra, parece planejado. Ninguém pode me convencer de que aquilo não fora coordenado ou preparado”.

Durante a noite do Réveillon, grupos de homens estrangeiros atacaram e violentaram mulheres em Colônia, Bielefeld, Stuttgart e Hamburgo. Os fatos mais relevantes ocorreram em Colônia, onde foram interrogados de 1.000 a 2.000 agressores e mais de 500 queixas foram registradas, metade das quais por agressão sexual.

Heiko Maas é uma personalidade conhecida por seu posicionamento à esquerda. Membro de SPD, ele teve como mentor político Oskar Lafontaine. Ele foi o primeiro a evocar a possibilidade de uma organização por trás dos crimes, enquanto a imprensa acusa os imigrantes ilegais e os requerentes de asilo de terem perpetrado os atos.

Entre os suspeitos de terem participado dos casos em Colônia figura um jovem homem registrado como requerente de asilo em 21 de janeiro de 2011 na Romênia, em 8 de janeiro de 2013 na Áustria, em 14 de outubro de 2011 na Itália, em 8 de janeiro de 2013 na Suíça, preso por roubo na França em 2013, registrado como requerente de asilo em 7 de janeiro de 2014 na Alemanha, onde ele foi preso por agressão sexual, em fevereiro de 2015 na Romênia, em 17 de março na Suécia e em outubro de 2015 novamente na Alemanha. Ele se chama Walid Salihi ou Sallah Ali, de nacionalidade marroquina ou tunisiana, síria ou mesmo georgiana. Ele foi morto, em 7 de janeiro de 2016, pela polícia francesa quando tentou atacar a delegacia de Goutte d’Or (Paris) com uma faca e gritando “Allah Akbar!”.

Além disso, o ministro da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento, Gerd Müller, provocou mais confusão ao acrescentar que: “Somente 10% dos refugiados provenientes da Síria e do Iraque conseguiram chegar à Europa até o presente, e de 8 a 10 milhões deles ainda estão a caminho”. Os números supõem que todos os refugiados da Síria e do Iraque desejam vir à Europa.

Gerd Müller é uma personalidade da CSU encarregado no contexto da coalizão para a gestão da crise migratória. Ele co-presidiu as reuniões internacionais sobre os refugiados da Síria e do Iraque, quando ele levantou a responsabilidade do Catar no suporte às organizações terroristas.

Por fim, quando de uma conferência de imprensa em Bratislava, em 7 de janeiro de 2016, o Primeiro-Ministro eslovaco, Robert Fico, declarou-se novamente opositor à política de cotas da União Europeia contra a qual ele recorreu na Corte de Justiça da UE. Ao estabelecer uma ligação entre “a chegada massiva de imigrantes, os atentados de Paris e os eventos recentes na Alemanha”, ele declarou: “As cotas temporárias preveem apenas 2.000 refugiados [na Eslováquia], porém, segundo o sistema de cotas permanentes, poderíamos falar em 50.000 refugiados. Isso automaticamente criaria uma comunidade densa, com todos os riscos que temos visto em diferentes países”.

Robert Fico é uma personalidade da esquerda que fez aliança com os nacionalistas antimagiares, o que lhe valeu a suspensão do Partido Socialista Europeu.

Há algumas semanas os europeus se dando conta de que entre os sírios e os iraquianos que afluíram ao seu território, infiltraram-se mercenários que fugiram dos bombardeios das forças russas.