Gilberto Maringoni
Jornalista brasileiro
“A nacionalização do gás e a Constituinte são processos complementares na Bolívia”
Gilberto Maringoni

A Carta Maior entrevistou Hector Ramirez, secretário-geral da vice-presidência da República e um dos principais articuladores políticos do governo. Aqui, ele fala do clima de calmaria que antecede as eleições para a Assembléia Constituinte, das perspectivas do partido governista, o MAS, e dos planos do governo para o futuro imediato.
Entrevista Marco Aurelio García
"Nosso objetivo internacional era integrar a América do Sul. E conseguimos"
Gilberto Maringoni
A todo gás
Lula, Chávez e Kirchner definem acordos e integração da Bolívia a gasoduto
Gilberto Maringoni

Chávez mais uma vez rouba a cena em encontro com seus colegas Lula e Kirchner, em São Paulo. Em coletiva de quase duas horas, ele fala dos projetos do gasoduto e de infraestrutura. Mais comedido nos ataques pessoais a Bush, não deixa, no entanto, de atacar a agressividade bélica dos EUA.

Os ritmos do governo venezuelano são paralelos aos do movimento anti-globalização. A fala de Chávez expressa esta coincidência

Governo cubano lança frente continental pela extradição de Posada Carriles, ex-agente da CIA preso nos EUA. Participaram do ato em Havana personalidades como Walter Salles Jr., Beth Carvalho, Thiago de Mello, Hebe de Bonafini, das Mães da Praça de Maio, José Vicente Rangel, vice-presidente da Venezuela, e Chafic Handal, da Frente Farabundo Martí.

Em matéria de capa, revista acusa Chávez de ameaçar estabilidade na América Latina, repetindo recado de Condoleezza Rice. Veja, que exaltou o golpe de abril de 2002 contra Chávez, tenta firmar-se como o maior panfleto da direita brasileira.
Veja se autoproclama uma “revista semanal de informação”. Para obter sucesso, conta sempre com a falta de informação e de memória alheias. Veja, não nos esqueçamos, apoiou Collor no início. Em dezembro de 1994, chegou a classificar, em matéria de capa, o Plano Real (...)

“Não há volta! Esse processo que vivemos na Venezuela irá se aprofundar! É uma revolução, uma mudança estrutural!” Assim o presidente venezuelano, Hugo Chávez, iniciou uma longa coletiva de imprensa no salão Ayacucho, Palácio de Miraflores, na noite do dia 16. Ele sabe que o referendo o deixou mais forte que nunca: “Domingo não se ratificou Chávez, não se ratificou um governo. Ratificou-se um projeto, um conceito e um novo desenho econômico e social”.

O governo Lula acabou como agente de mudanças. É o grande legitimador não só da política econômica do governo anterior, mas da perpetuação do quadro de injustiças e desigualdades que caracterizam a sociedade brasileira. Poucos são os que, conhecendo o governo e suas ações, têm expectativas de alteração da rota em curso. Isso se dá não apenas porque seu chamado "núcleo duro", a começar pelo próprio Presidente da República, se converteu no principal instrumento político, com legitimidade, para a aplicar um receituário econômico repudiado pelas urnas em 2002.

Jorge Rodríguez
Dia 3, em Caracas, diante de vários microfones e câmaras de televisão, o presidente da Junta Nacional Eleitoral (JNE) da Venezuela, Jorge Rodríguez, anunciou o que classificou de “cifras ainda não definitivas, mas que marcam uma tendência conclusiva”: 2.451.871 assinaturas apuradas respaldavam a convocação do referendo revogatório do mandato presidencial de Hugo Chávez. Chegava ao fim uma disputa de seis meses, que envolveu a primeira coleta de assinaturas, no início de dezembro de (...)

Não é exagero, nem proclamação vazia. É uma constatação cristalina: a grande batalha contra a globalização neoliberal se dá na Venezuela. A vitória ou derrota do governo Hugo Chávez no referendo revogatório está longe de ser uma questão interna do país caribenho e possui a rara característica de sintetizar uma contenda muito maior. Ali se joga o futuro das forças democráticas e progressistas mundiais nos próximos anos.
Com a adesão ao modelo neoliberal dos governos Lula, no Brasil, e Lucio Gutiérrez, no (...)

Pressões internacionais e denúncias de fraudes cercam segunda tentativa de se convocar referendo revogatório do mandato de Hugo Chávez. Mas o resultado, a ser divulgado sábado, permanece uma incógnita. Trunfo no governo é a recuperação da economia, após meses de crise.
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