Francisco Carlos Teixeira Da Silva
Organizador da Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX (Rio, 2004).

Os passos de Evo Morales não parecem isolados e nem oportunistas, mas fazem parte de um conjunto de medidas que apontam para o deslanchar de um profundo processo revolucionário na Bolívia. Além da nacionalização dos recursos naturais, o boliviano anulou – por decreto – todos os contratos de trabalho temporários do país.

Na última semana, Condi Rice e Donald Rumsfeld visitaram o Congresso. Objetivo: arrancar mais US$ 91 bi para financiar a guerra no Iraque, onde explodem a violência e o ódio religioso e étnico, ameaçando o projeto dos neoconservadores de “reformatar” o Oriente Médio conforme seus interesses.
FSM Caracas
A história de Jesus: o que Bush não conta sobre suas guerras
Francisco Carlos Teixeira Da Silva

Em 27 de março de 2003, Jesus foi abatido "por fogo inimigo" no Iraque. Em Caracas, num ritual pela memória de seu filho, Don Fernando Suarez contou a história de Jesus. E o FSM também ouviu os relatos de Pablo Paredes e Cindy Sheehan. Histórias sobre a guerra criminosa de Bush.

Ramadã, votação do projeto de Constituição e julgamento de Saddam Hussein insuflam resistência e tornam o mês de outubro o mais difícil de 2005 para os soldados dos EUA no Iraque. Acusada pela imprensa mulçumana, Casa Branca nega uso de armas químicas pelas forças armadas norte-americanas.

A economia mundial está sob impacto de uma nova crise de energia, largamente explicitada pelos preços do barril do petróleo – além de US$ 50 desde setembro de 2004. Menos espetacular do que as anteriores, a atual crise, mais silenciosa e duradoura, parece atingir as próprias bases do modelo energético do Ocidente. A análise é de Francisco Carlos Teixeira.

A gestão da guerra no Iraque vai mal para os americanos. Com sua imensa capacidade técnica, financeira e industrial, imaginaram que a construção de uma caríssima e sofisticada panóplia militar seria suficiente para explorar a vitória obtida sobre os soviéticos ao fim da Guerra Fria.

Nomeado por Bush com o Congresso em recesso, John Bolton, o novo embaixador dos EUA na ONU, já pôs em campo sua estratégia para enfraquecer a organização. Seus primeiros alvos foram o Tribunal Penal Internacional, o Protocolo de Quioto e o Programa Alimentos por Comida. A análise é do historiador Francisco Carlos Teixeira.
A crise da representatividade e a emergência do movimento popular
Francisco Carlos Teixeira Da Silva

Neste segundo artigo da série Diário da Bolívia, o historiador Francisco Carlos Teixeira narra seu encontro com Evo Morales e discute o caráter do socialismo proposto pelo líder cocalero: comunitário, solidário e da posse e uso da terras entre os campesinos tradicionais da Bolívia.

Após o fim da Guerra Fria, analistas assumiram a tese do “fim da história”. A nova hegemonia americana supunha a inexistência de desafios significativos a seu domínio, ensejando no novo século a Paz Americana. A análise, a última da série sobre a Guerra no Iraque, é de Francisco Teixeira.

Para superar em definitivo a Síndrome do Vietnã, coube ao secretário de Defesa norte-americano formular uma nova concepção estratégica de guerra dos EUA para atacar o Iraque: "velocidade vence massa". Em vez de dispersar meios, tratou-se de travar em Bagdá a “mãe de todas as batalhas”.

A secretária de Estado dos EUA fala no Memorial JK, em Brasília. Sua visita ao Brasil (e a Chile, Colômbia e El Salvador) pode apontar a uma inflexão da política externa norte-americana, com abertura de maior espaço à América Latina. Trata-se de uma boa nova ou a reafirmação de uma velha prática intervencionista? A análise é do historiador Francisco Teixeira.

A América Latina atravessa uma aguda fase de questionamentos políticos e institucionais, com uma ampla recusa de parte majoritária de sua população (de origem indígena) em aceitar as formas tradicionais de representação política. A situação se repete no Equador. Leia a análise de Francisco Teixeira.
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