Tradução
Ina Thomé Picoli

A ascensão da moeda chinesa em escala global avança de maneira acelerada. Pra consolidar a internacionalização do yuan, o governo chinês tem levado a diante um plano com três frentes chave: a assinatura de swaps cambiários bilaterais, a instalação de centros de cobertura cambial fora da Ásia e finalmente, a implementação de um programa de investimentos para abrir progressivamente o mercado de capitais. Isto constitui um objetivo de longo prazo, o mesmo que fora apoiado por Londres, Frankfurt e Paris na Europa, agora por Montevidéu na América Latina, talvez a primeira capital da “moeda do povo” (renminbi) no Cone Sul.

A dominação do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos sobre os bancos centrais do resto do mundo não possui limites. O aumento da taxa de juros dos fundos federais em meados de 2015 parece iminente: as pressões de alguns dos membros do Comitê de Operações de Mercado Aberto como Charles Plosser, são cada vez mais fortes. O que desencadearia uma crise de grandes proporções nas economias emergentes. Devido a isto, colocar em andamento o Banco do Sul é de extrema urgência, jamais vista, para atenuar a ruína.