Biografias
Hollande, François
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![François Hollande, «Homem de Estado [pro-israelita] do ano» François Hollande, «Homem de Estado [pro-israelita] do ano»](local/cache-vignettes/L120xH75/arton193537-5acf8.jpg)
À margem da Assembleia-geral da ONU, a Fundação Appeal of Conscience (Apelo da Consciência) atribuiu o seu prémio de «Estadista do Ano» ao Presidente François Hollande.
Esta fundação que se diz inter-confessional, é no entanto presidida desde a sua criação, em 1965, pelo rabino Arthur Schneier, conhecido pelo seu compromisso a favor do Estado hebreu. Ela homenageia em cada ano uma personalidade que tenha trabalhado ao mesmo tempo em favor da liberdade religiosa e do Estado hebreu.
Desde a sua criação, (...)

Muito embora a situação económica da Rússia seja muito mais difícil que a da França, os telespectadores russos plebiscitaram a emissão «Linha directa com Vladimir Putin», enquanto os Franceses mostraram má cara aos «Diálogos de cidadania com François Hollande». Os dois programas tiveram índices de audiência comparáveis ao apoio de que dispõem estas duas personalidades. Para Thierry Meyssan, contrariamente à vulgata dos conselheiros em comunicação, os telespectadores e os eleitores não sancionam os maus índices económicos. Eles escolhem entre a capacidade dos seus líderes em dirigir o país ou em, simplesmente, administrá-lo.

Na sua entrevista de 14 de Julho, na TF1 e France 2, o presidente François Hollande negou que Israel possua a bomba atómica. Ora, o Estado hebreu detêm 80 a 400 ogivas nucleares e já fez uso de bombas de neutrões sobre populações civis. Será Hollande ignorante, ao ponto de não ter idoneidade para ser o chefe das Forças Armadas e da "Force de Frappe" (arsenal nuclear francês- ndT), ou, usa simplesmente de má-fé, desprezando por completo os seus concidadãos?

Quando a assinatura do acordo entre Washington e Teerão se aproxima, Thierry Meyssan redesenha e analisa a política de François Hollande no Próximo-Oriente de apoio ás monarquias do Golfo e ao apartheid israelita. De modo incontestável, ele mostra que esta política, contrária aos valores da República e aos interesses da Nação, serve exclusivamente as ambições pessoais de alguns indivíduos e do grupo social que eles representam.

A opinião pública francesa acolheu com cepticismo a nomeação de um novo governo, após a derrota eleitoral dos socialistas nas eleições municipais. Ela aceita, resignadamente, as reformas anunciadas no interesse económico geral. Na realidade, observa Thierry Meyssan, a mudança de governo não tem nada que ver nem com o falhanço económico, nem com o momento provocado por esta derrota eleitoral, mas reproduz um exemplo histórico permitindo ao presidente Hollande revelar, progressivamente, as suas escolhas políticas pessoais. Tal como a reforma territorial, no seu desenho, nada tem a ver com poupanças orçamentais, mas sim com o projecto de liquidação da República francesa.

François Hollande fez-se eleger presidente cultivando ambiguidades. Bastaria, no entanto, ler as suas declarações prévias para constatar o apoio sem falha ao Estado de Israel. A mudança que ele havia anunciado aos seus eleitores não se verificou. Foi pelo contrário a continuidade com a política do seu predecessor. Constata-se assim que a França abandonou progressivamente a sua política de independência para se alinhar ao lado dos Estados Unidos e do último Estado colonial.

O presidente francês François Hollande (ao centro) e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros Laurent Fabius (segundo à direita) posam em companhia de opositores sírios por ocasião da terceira reunião do grupo de “Amigos da Síria”, realizada em Paris a 6 de julho de 2012. Foto: Reuters
«A França está se encarregando de prover os rebeldes sírios com dinheiro e artilharia por conta dos Estados Unidos, que não querem sujar as mãos antes das eleições presidenciais de novembro», declarou o professor (...)

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