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Enquanto os Europeus e os Árabes estão absorvidos pelo coronavírus, os Anglo-Saxões mudam a ordem mundial. Sob o comando dos EUA, o Reino Unido tomou o controle da entrada do Mar Vermelho; os Emirados Árabes Unidos viraram-se contra a Arábia Saudita e infligiram-lhe uma humilhante derrota no Iémene do Sul, enquanto os Hutis faziam o mesmo no Iémene do Norte. Agora, o Iémene está cindido em dois Estados distintos e a integridade territorial da Arábia Saudita está ameaçada.

Valentin Vasilescu analisa o dispositivo de defesa antiaérea saudita. Depois de mostrar a impossibilidade de um ataque vindo do Irão sem ser detectado pelos Estados Unidos, ele explica como um ataque vindo do Iémene conseguiu atingir os seus alvos sem ser visto por Riade.

Uma investigação de Dilyana Gaytandzhieva, publicada pela Arms Watch, mostrou, com documentos em apoio, que a Missão da OTAN no Afeganistão (Resolute Support Mission) serve como cobertura para o tráfico de armas norte-americano a fim de aprovisionar o Daesh (E.I.) no Iêmen.
A investigação revela de passagem que as Forças Especiais dos EUA (Task Force Smoking Gun, na Croácia) também enviaram armas a Alcaida (Frente al-Nusra) na Síria.
Muitas empresas estão envolvidas, incluindo a Sierra Four (...)

Uma nota da Inteligência Militar francesa, datada de Outubro de 2018, atesta que armas francesas são largamente utilizadas pela Arábia Saudita contra o Iémene (Iêmen-br). Trata-se de «tanques Leclerc, obuses "flecha", (aviões) Mirages 2000-9, radares Cobra, blindados Aravis, helicópteros Cougar e Dauphin, canhões César ...».
Os mapas desta nota foram apresentados ao Presidente Emmanuel Macron durante um Conselho de Defesa restrito no Eliseu, a 3 de Outubro de 2018.
Este documento, revelado pela (...)

A Conferência Ministerial de Varsóvia sobre Paz e Segurança no Médio-Oriente deu origem apenas a uma coisa importante e não à que havia sido prevista: Israel apareceu com Estados árabes, conversando com eles quando não mantêm relações diplomáticas oficiais.
O Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, aproveitou o voto da Câmara dos Representantes dos EUA contra a guerra do Iémene para revelar seu envolvimento militar neste país.
Na realidade, esta guerra começou logo desde o primeiro dia com (...)

Falando, em 30 de Outubro de 2018, perante o US Institut of de Peace (Instituto da Paz dos EUA- ndT) , o General James Mattis, Secretário de Defesa, anunciou sua intenção de pôr fim à guerra no Iêmene (Iémene-pt) dentro de 30 dias.
Washington pretende se apoiar no representante especial do Secretário-geral da ONU, Martin Griffiths (Reino Unido), que foi o Diretor do European Institute of Peace. Esta instituição, primeiramente presidida por Steffan de Mistura (antes de ele se tornar o Representante (...)

Em 2016, a Alcaida criava um Emirado Islâmico no porto iemenita de Mukalla e nos 200 quilómetros de costas vizinhas .
Constituído no território de um antigo emirado histórico, Mukalla controla a saída do Golfo de Adem. A Alcaida cobrava resgates sobre os navios, arrecadando US $ 2 milhões de dólares em taxas diárias.
Apesar da oposição dos habitantes, a Alcaida impunha o seu estilo de vida pelo terror (foto).
Por fim, a Coligação saudo-emirense expulsou a Alcaida e libertou a cidade.
Era no que (...)

A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos atacaram as forças Hutis no Iêmen (Iémene-pt) na região de Hodeida. Segundo o Le Figaro, são apoiados pelas Forças Especiais Francesas.
O diário precisa que a França estará igualmente encarregada da desminagem dos portos no seguimento da batalha; uma ajuda que os Estados Unidos se recusaram a fornecer.
A Arábia Saudita tenta reunificar o Iêmen, enquanto seu aliado Emiradense aposta por uma nova partição do país. Se ignora como a França encara o futuro do (...)

Os Emirados Árabes Unidos, que fazem parte da coligação (coalizão-br) saudita no Iémene, desejam a criação de um novo Estado que lhes permita controlar a região de Áden.
O porto de Áden é já dirigido pela Dubai Ports World.
O projecto de divisão do Iémene entre pró-Sauditas, de um lado, e pró-Emiradianos e pró-Iranianos do outro, poderia permitir restabelecer a paz. O que tem a ver com o fracasso do Presidente Abd Rabbo Mansour Hadi, refugiado na Arábia Saudita. Ele põe de facto em cheque o plano (...)

O Príncipe Mohammed Ben Zayed (Príncipe herdeiro dos Emirados) e o Príncipe Mohammed Ben Salman (Príncipe herdeiro da Arábia Saudita) receberam em Riade os dirigentes do partido iemenita al-Islah .
Do lado de emiradense, o Príncipe Tahnoun Bin Zayed Al Nahyan (Conselheiro de Segurança Nacional), Ali Bin Hammad Al Shamsi (Secretário-Geral Adjunto do Conselho Nacional de Segurança) e o Príncipe Shakhbout bin Nahyan Al Nahyan (Embaixador dos Emirados em Riade) e, do lado saudita, o Dr. Musa’ed bin (...)

Os rebeldes Hutis que controlam o essêncial do Iêmen (Iémene-pt) ofereceram asilo político às vítimas do golpe Palaciano de Riade.
O Príncipe herdeiro Mohammed Ben Salman, que acaba de liquidar todos os clãs sucetíveis de contestar a sucessão do trono, é o iniciador da guerra da Arábia Saudita contra o Iêmen.
Além disso, ficamos sabendo que, durante sua prisão, o Príncipe Abdul Aziz ben Fahd teria sido morto ao resistir aos policiais (polícia-pt). Membro do clã Nayef, ele era um próximo de Saad Hariri (...)

A Arábia Saudita fez saber às tropas do presidente Hadi do Iémene —incluindo a Blackwater/Academi— que elas tinham de encontrar um outro patrocinador e parou de os remunerar, diz o canal de televisão iraniano, em língua árabe, Al-Alam.
Esta decisão poderia ser motivada, tanto pela crise financeira que atinge o reino, como por uma visão realista do conflito reconhecendo a vitória da oposição. Esta segunda hipótese permitiria que uma melhoria das relações entre a família Saud e os Estados Unidos.
Seja (...)

A Coligação árabe (cujo Quartel-general é dirigido por oficiais israelitas) reconheceu ter bombardeado a cerimónia das exéquias do ministro do Interior dos «rebeldes» iemenitas, causando mais de 150 mortos.
Num primeiro momento, a Arábia Saudita tinha negado qualquer responsabilidade da Coligação e afirmou que nenhuma operação tinha sido realizada em Sanaa naquele dia. Num segundo momento, a Arábia Saudita reconheceu o bombardeio especificando que ele sido levado a cabo sem o seu conhecimento.
Não se (...)
Jornal da mudança da ordem mundial #5
Pode-se ainda prevenir a guerra generalizada ?
Thierry Meyssan

Os acontecimentos aceleram em torno da crise síria e revelam a amplitude do conflito entre o campo atlantista e o bloco russo-chinês. Após ter observado o risco crescente de guerra generalizada convencional, ou nuclear, Thierry Meyssan analisa as manobras dos Estados Unidos e as respostas da Rússia.

Para Thierry Meyssan, o conflito sírio pode degenerar a todo o instante em Guerra Mundial. Os Estados Unidos não estão, mais, em posição de cumprir os seus compromissos como se viu com o acordo do Eïd, no entanto, não querem abandonar o seu objectivo (impedir o desenvolvimento da China e da Rússia afim de manter uma ordem mundial unipolar). Moscovo e Pequim, por seu lado, estimam estar agora em posição de força. Aproxima-mo-nos do momento chave de mudança da ordem mundial ou da Guerra nuclear.
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