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Globalização económica
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Joe Biden, que se considera o presidente eleito dos Estados Unidos, anunciou seu desejo de restaurar o livre comércio revogado pelo que chama de seu antecessor, Donald Trump.
Este último iniciou uma guerra comercial com a China e a União Europeia, depois que o Congresso rejeitou seu projeto de lei visando relocalizar as indústrias nos Estados Unidos (Border-adjustment tax). Desde a Guerra de Secessão, o Presidente dos EUA é de fato (facto-pt) o responsável pela política (...)

A República Popular da China gradualmente adoptou progressivamente o sistema capitalista. O Partido Comunista que a governa modificou a sua ideologia abandonando o colectivismo para, ao mesmo tempo, se consagrar tanto à defesa dos interesses nacionais como ao desenvolvimento económico.
Ao escrever a sua «Opinião sobre o reforço do trabalho da Frente Unida sobre a economia privada numa nova era», o Presidente Xi Jinping esforça-se por juntar estes dois objectivos. Na sequência do que ele havia (...)

O Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, indicou ter tomado contato com a Índia e os países da Ásia de Sudeste para reestruturar as cadeias de suprimentos mundiais.
Não se trata de reequilibrar a balança comercial dos EUA, nem de fazer face a perturbações devidas à epidemia de Covid-19, mas de interromper o desenvolvimento da China.
O Primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, decidiu direcionar seu plano econômico pós-epidemia para o acolhimento das indústrias ocidentais que deverão gradualmente (...)

Depois do antigo Primeiro-Ministro britânico Gordon Brown no Financial Times , é a vez do antigo Secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, no Wall Street Journal , preconizar uma Nova Ordem Mundial devido à epidemia do Covid-19.
Os dois homens seguem a mesma lógica: sem uma autoridade adequada, não será possível restabelecer a economia mundial após a epidemia. Ambos pertencem ao mesmo clube, o muito selecto Pilgrim’s («Peregrinos»-ndT), presidido pela Rainha Isabel II.
O Dr. Kissinger (...)

Os Estados Unidos se preparam para aplicar o título III da Lei Helms-Burton (Cuban Liberty and Democratic Solidarity (Libertad) Act of 1996) autorizando os cidadãos dos EUA a reivindicar propriedades apreendidas em Cuba aquando da Revolução de 1959, 60 anos atrás.
Este dispositivo poderia declarar 200. 000 reclamações como admissíveis.
Na realidade, as apreensões feitas por Cuba foram todas indenizadas (indemnizadas-pt) quando os proprietários apresentaram o pedido. No entanto, as grandes famílias (...)

O norte-americano David Malpass foi eleito Presidente do Banco Mundial por cinco anos. Antigo conselheiro económico das Administrações Reagan e Bush Sr., ele irá provavelmente reformular os empréstimos em favor do desenvolvimento apenas para os Estados com reais dificuldades. Muitos países, antes classificados como estando «em vias de desenvolvimento», continuam a beneficiar de vantagens do Banco quando a sua economia se tornou já próspera.
O Banco Mundial é um órgão das Nações Unidas (...)

Desde há cinco anos, a China e a Rússia tentam pôr em acção um sistema alternativo ao das transações interbancárias SWIFT.
O sistema SWIFT(Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication), sediado em Bruxelas, é controlado pelos Estados Unidos.
A 18 de Setembro de 2014, o Parlamento Europeu, na sua resolução «Sobre a situação na Ucrânia e o estado das relações UE-Rússia» (Ref: 014/2841 (RSP)), preconizava desconectar a Rússia do sistema SWIFT. Em resposta, Moscovo (Moscou-br) começou a montar (...)

O Hezbolla é o terceiro afetado pela guerra financeira conduzida por Washington no «Oriente-Médio Alargado» a fim de aí destruir todas as estruturas políticas e, nomeadamente, estatais, após seu fracasso na guerra militar.
Os Estados Unidos decidiram proibir qualquer transação financeira com o Irã, a Síria e o conjunto de movimentos políticos que lhes estão resistindo desde a Palestina até ao Iêmen. Este cerco é o mais duro jamais organizado na História. É obrigatório para todos os Estados do mundo, com (...)

A moeda virtual, Bitcoin, oferece a confidencialidade das transações. É o seu principal interesse.
Ora, a empresa israelita Whitestream afirma ter decifrado a identidade das pessoas implicadas nas transações em Bitcoin com o Hamas (quer dizer, com os Irmãos Muçulmanos palestinianos).
Estas informações foram, é claro, transmitidas aos Serviços de Segurança de Israel, que as transmitiram aos seus homólogos (...)

O futuro do e-comércio (comércio electrónico- ndT) indiano parecia estar destinado à competição entre os dois operadores norte-americanos, Amazon e Walmart. O primeiro comprou, em Maio de 2018, a sociedade indiana que mais implantada estava no mercado, Flipkart, por 16 mil milhões (bilhões-br) de dólares. O segundo investiu mais de US $ 5 mil milhões, dos quais US $ 580 milhões de dólares, em Setembro, para a compra da More, uma das principais cadeias de supermercados indianos.
O Walmart é o gigante (...)

Pequim desenvolve sem cessar o seu projecto da «Rota da Seda». O seu Vice-presidente, Wang Qishan, empreende uma digressão pelo Próximo-Oriente que o conduziu a, nomeadamente, quatro dias em Israel. Segundo os acordos já assinados, a China controlará em dois anos o essencial do agro-alimentar israelita, da sua alta tecnologia e das suas trocas internacionais. Deverá seguir-se um acordo de livre comércio. Toda a geopolítica regional se verá, assim, virada do avesso.

O Presidente Trump fez-se eleger com a promessa de derrubar o capitalismo financeiro e de restaurar o capitalismo produtivo. Nesta lógica, ele considera que as reparações de guerra devidas à Síria não devem ser pagas pelos Estados Unidos, mas, sim por sociedades transnacionais. É esta revolução das relações internacionais desejável e possível ?

Apoiando-se na Estratégia de Segurança Nacional de Donald Trump, Jean-Claude Paye reanalisa a articulação das políticas económica e militar da Casa Branca. Ele analisa a oposição entre dois paradigmas económicos, um promovendo a mundialização do capital (apoiado pelo Partido Democrata) e o outro a industrialização dos EUA (apoiada por Trump e uma parte dos Republicanos). Se o primeiro levava a eliminar qualquer obstáculo pela guerra, o segundo utiliza a ameaça de guerra para reequilibrar as trocas comerciais segundo um ponto de vista nacional.

O Presidente Trump deu 90 ou 180 dias, de acordo com os setores, para os Estados e empresas privadas cessarem de trabalhar com o Irã (Irão-pt).
As sanções sobre metal, moeda, dívida e produtos automotivos, em particular, serão aplicadas a partir de 7 de Agosto.
As sanções nos setores bancário e petrolífero serão aplicadas a partir de 5 de Novembro.
Algumas vozes na União Europeia exigem isenções, pelo menos para a execução de contratos já assinados (Airbus, Lufthansa, Peugeot, Siemens, Total, (...)

Os Estados Unidos renovaram o Quadrilateral Security Dialogue (Diálogo Quadrilateral de Segurança - QSD), dito "Quads", um grupo anti-chinês composto com o Japão, a Austrália e a Índia de 2007 a 2010. Fora Camberra quem, depois de uma mudança de governo, havia feito colapsar esta estratégia.
A Administração Trump prepara um contra-projecto à iniciativa chinesa de criação de novas vias de comunicação baseadas no modelo da antiga Rota da Seda.
Em 2009, o Partido Comunista Chinês escolhera o General Xi (...)

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