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EuCom : Controlo da Europa
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A União Europeia criou um órgão, o Recovery Fund, a fim de intensificar os investimentos públicos e as reformas na sequência da crise do COVID-19. A opinião pública acreditava que deveria financiar os sectores económicos e sociais mais afectados. Não é assim. Assim, em Itália, um sexto deste montante - 30 mil milhões de euros de um total de 209 - será utilizado pela indústria de defesa, como foi previamente prometido à NATO.

Os debates em Itália, sobre a ajuda que a União Europeia pode oferecer depois da crise do coronavírus, têm um objectivo errado: não se trata primeiro de dispor de dinheiro, mas de independência. Deste ponto de vista, as relações com a UE devem ser analisadas à luz das relações com os EUA.

Depois de ter proibido a empresa chinesa Huawei de concorrer aos pedidos de ofertas para a 5G, os Estados Unidos obstam a que os europeus aumentem o fornecimento de gás russo. Se a primeira decisão visa manter a coerência da NATO, a segunda surge não de uma russofobia, mas da “doutrina de Wolfowitz”, de 1992: não deixar que a UE se torne uma concorrente do “Império Americano”. Nos dois casos, é uma questão de infantilizar a UE e de mantê-la em situação de dependência.

Geoffrey R. Pyatt exerceu a função de Embaixador dos EUA, na Ucrânia, de 2013 a 2016. Organizou com Victoria Nuland, o golpe EuroMaidan. Nomeado por Barack Obama Embaixador dos EUA, na Grécia, em 2016, elaborou um cisma dentro da Igreja Ortodoxa e agora está encarregado de bloquear o fornecimento de gás natural russo à União Europeia.

Para Thierry Meyssan, os Europeus estão cegos porque não querem ver. Persistem em acreditar que a União Europeia significa paz e prosperidade, apesar dos fracassos incontestáveis nestes dois domínios. Eles imaginam que existe uma oposição interna entre patriotas e populistas, quando estes dois grupos se colocam debaixo do Pentágono contra a Rússia. A estratégia internacional do pós-Segunda Guerra Mundial é prosseguida sem que eles disso tenham consciência e em seu detrimento.

Os cidadãos da União Europeia, que deverão eleger o seu parlamento a 25 e 26 de Maio, aprestam-se a fazer a pior escolha. Observando os seus problemas imediatos, eles hesitam entre as diversas prioridades. Mas, se pelo contrário, analisassem um extenso período da sua história, eles compreenderiam a origem dos seus problemas sociais, económicos e políticos e, sem qualquer dúvida, decidiriam de forma diferente.

O Exército alemão está estudando a aquisição de bombardeiros nucleares capazes de transportar as novas bombas de hidrogênio norte-americano B61-12.
Estas bombas deverão ser armazenadas pelo Pentágono em Büchel (Eifel) em violação do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
Até ao presente, a Alemanha dispõe de Tornados "multiroles" portanto capazes de transportar estas bombas, mas que deverão ser substituídos. O que poderá ser por Eurofighter europeus, ou por F/A-18 Super Hornet norte-americanos.
Estas (...)

O Kosovo dotou-se de um Exército em violação da resolução do Conselho de Segurança sobre o fim da guerra da OTAN contra a Sérvia, em 1999.
Segundo o Primeiro-ministro kosovar, Ramush Haradinaj, um acordo concluído com o seu colega albanês, Edi Rama, prevê abolir a fronteira entre os dois Estados a 1 de Março de 2019.
Durante um Conselho de Ministros conjunto da Albânia e do Kosovo, um fundo comum foi constituído para promover a adesão dos dois Estados à União Europeia.
O Primeiro-ministro albanês, (...)

A Estónia, a Letónia e a Lituânia empreenderam a construção de uma nova cortina de ferro, separando o norte da Europa em dois. Trata-se de atacar os espíritos da mesma maneira que a União Soviética construiu uma estrutura idêntica, para impedir a fuga dos habitantes da Europa Central para o Ocidente. No entanto, de momento, não existe movimento migratório significativo para a Rússia.

Agindo como orgãos programados desde a sua criação, as Administrações da NATO e da União Europeia, prosseguem o seu projecto afastadas de qualquer controlo político.As burocracias militares e civis resultantes da ocupação norte-americana da Europa Ocidental, pretendem defender os interesses da elite transnacional sem se preocupar com a vontade dos povos.

No ano fiscal de 2018 (que começa em 1 de Outubro 2017), a Administração Trump vai aumentar mais 40% do orçamento para a “Iniciativa de Tranquilização da Europa” (ERI), lançada pela Administração Obama depois da “invasão russa ilegal da Ucrânia em 2014”: anuncia o General Curtis Scaparrotti, Chefe do Comando Europeu dos Estados Unidos, e assim por direito, Comandante Supremo Aliado na Europa.
Tendo partido da quantia de 985 milhões de dólares, em 2015, o financiamento do ERI subiu para 3,4 biliões em (...)

Ao preparar a visita do presidente Trump à Europa – em 24 maio a Roma, em 25 à Cúpula da Otan de Bruxelas, em 26 e 27 ao G7 de Taormina (Sicília, Itália) – o Pentágono apresentou o seu plano estratégico para o “teatro europeu”. A apresentação foi feita pela boca do general Curtis Scaparrotti que, na chefia do Comando europeu dos Estados Unidos, é automaticamente o chefe da Otan com o cargo de Comandante supremo aliado na Europa.
No Senado dos Estados Unidos, em 2 de maio, o general recorda que “o (...)

Novos passos no “fortalecimento da Aliança” foram decididos pelos ministros da Defesa da Otan, reunidos em Bruxelas no Conselho do Atlântico Norte.
Antes de tudo, na frente oriental, com o deslocamento de novas “forças de dissuasão” para a Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia, em conjunto com uma acrescida presença da Otan em toda a Europa oriental com exercícios terrestres e navais. Em junho estarão plenamente operacionais batalhões multinacionais que se instalarão na região.
Ao mesmo tempo, aumentará (...)

Em 12 de janeiro, dois dias depois de seu discurso de despedida, o presidente Obama deu vida ao maior deslocamento de forças terrestres na Europa Oriental desde o fim da guerra fria: um longo comboio de tanques de guerra e outros veículos blindados estadunidenses, proveniente da Alemanha, entrou na Polônia.
Trata-se da 3ª Brigada blindada, transferida para a Europa desde o Fort Carson no Colorado: composta de cerca de 4.000 homens, 87 tanques, 18 obuses, 144 veículos de comabte Bradley e (...)

Didier Seeuws foi nomeado negociador-chefe para o Brexit. Ele é o antigo porta-voz do Primeiro-ministro belga Guy Verhofstadt e o antigo chefe de gabinete do primeiro presidente de União, Herman von Rompuy.
O Sr. Seeuws tem a reputação de ser um escravo do trabalho e de ter uma grande rapidez de adaptação durante negociações.

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