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Bielorrússia

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Depois do Líbano, o Presidente francês Emmanuel Macron ambiciona tornar-se o «mediador» da crise bielorrussa. Portanto, tomou já posição contra o Presidente Alexander Lukashenko numa entrevista com o JDD , em 28 de Setembro de 2020, e a favor da opositora Svetlana Tikhanovskaya, que ele recebeu no dia seguinte em Vilnius.
Indo mais longe ainda, o partido do presidente, “La République en Marche”, convidou a oposicionista a falar perante a Assembleia Nacional, o que ela aceitou.
Lembremos que a (...)

A imprensa ocidental põe em destaque Svetlana Tikhanovskaïa que ela apresenta como vencedora da eleição presidencial bielorrussa e arrasa o Presidente cessante Alexandre Lukashenko, o qual acusa de violência, de nepotismo e de truncagem eleitoral. No entanto, uma análise desse país atesta que a política do seu presidente corresponde ao interesse dos cidadãos. Por trás desta querela fabricada levanta-se o espectro do Euromaidan ucraniano e de uma ruptura provocada com a Rússia.

Desde a organização do golpe de Estado na Ucrânia, a instalação de nazis em Kiev e a independência da Crimeia, a OTAN alimenta a paranóia de seus membros da Europa Oriental. Moscovo não teria protegido os Crimeenses de um governo incluindo nazistas, mas conquistado pela força e anexado este território historicamente russo. Graças a esta narrativa, Washington consegue ocupar militarmente a Europa do Leste, sem que os povos submetidos protestem. Pelo contrário, eles alarmam-se com as manobras militares russo-bielorrussas.