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1 de diciembre de 2014
498 artigos


Como operador de vídeo do governo dos Estados Unidos, Kurt Sonnenfeld foi despachado para o Ground Zero no dia 11 de Setembro de 2001, onde registou 29 filmes ao longo de um mês: "O que vi em certos momento e em certos lugares... é muito perturbador!". Ele nunca os transmitiu às autoridades e desde então foi perseguido. Kurt Sonnenfeld exilou-se na Argentina, onde acaba de publicar El Perseguido. A obra relata o seu interminável pesadelo e dá um novo golpe no Relatório da Comissão presidencial sobre os acontecimentos do 11/Set. Uma entrevista exclusiva realizada pelo Réseau Voltaire.

Os dois agraciados com o Prémio Nobel de Economia em 2005, Thomas C. Schelling e Robert J. Aumann, foram premiados pela sua contribuição para a "teoria dos jogos". O primeiro foi de facto o teórico da escalada militar na guerra do Vietnam e justifica hoje a não-ratificação do protocolo de Quioto e o abandono dos objectivos da ONU para o milénio. O segundo é um esotérico talmudista que teorizou a utilização da punição colectiva para oprimir os palestinianos.

Para justificar o apartheid na Palestina e a guerra israelense contra o povo palestino, a imprensa norte-americana recorre à técnica clássica das lendas negras. Por força de repetição mentirosa se forma a idéia de que existiria um complô islâmico mundial dispondo de um plano global que se poderia chamar de "Os Protocolos dos Sábios do Islã", em referência a "Os Protocolos dos Sábios de Sião", manifesto falsamente atribuído aos judeus, e difundido pela polícia czarista . O filósofo e historiador italiano, Domenico Losurdo, analisa aqui este ardil propagandístico à luz de algumas referências históricas.

2014 foi o ano da ressurreição da Aliança Atlântica, através do golpe de estado na Ucrânia e da ofensiva do Daesh no Iraque e na Síria. Essas operações, organizadas secretamente pela OTAN, agora permitem que ela repita o cenário da Guerra Fria. Assim, tornou-se os EUA, novamente, o "poder indispensável".

O governo iraquiano reclama a restituição dos territórios ocupados pelo Governo Regional curdo em 2014.
Em 2014, a tentativa de partição do Iraque tinha sido coordenada pelos Estados Unidos, Israel, Jordânia e a Turquia, em acordo com a Arábia Saudita e o Catar. O plano inicial previa a ocupação de al-Anbar pelo Daesh (E.I.) e a dos campos petrolíferos de Kirkuk pelo Governo Regional curdo do Iraque . As tropas iraquianas tinham-se retirado sem combater nem o Daesh (E.I.), nem os Curdos, (...)
«Sob os nossos Olhos» (15/25)
Abandonada por Washington, Paris apoia-se em Telavive contra Damasco
Thierry Meyssan

Cega pelo seu sonho em restabelecer a sua influência do passado na região, a França, nas mãos do «partido colonial» dirigido por François Hollande, já não percebe a política norte-americana no Médio-Oriente Alargado. Escolhe reaproximar-se de Israel, mas, no entanto, não consegue provocar o bombardeamento aliado de Damasco. Apesar de todos os esforços de Paris, Bashar al-Assad é eleito democraticamente pelos Sírios do interior e do exterior na presença de numerosos observadores internacionais.

A opinião pública francesa acolheu com cepticismo a nomeação de um novo governo, após a derrota eleitoral dos socialistas nas eleições municipais. Ela aceita, resignadamente, as reformas anunciadas no interesse económico geral. Na realidade, observa Thierry Meyssan, a mudança de governo não tem nada que ver nem com o falhanço económico, nem com o momento provocado por esta derrota eleitoral, mas reproduz um exemplo histórico permitindo ao presidente Hollande revelar, progressivamente, as suas escolhas políticas pessoais. Tal como a reforma territorial, no seu desenho, nada tem a ver com poupanças orçamentais, mas sim com o projecto de liquidação da República francesa.

A Interpol distribuiu pelos países membros uma nota, baseada no pedido oficial do Procurador-geral do Egipto, Hichem Baraket, onde se acusa Abdelhakim Belhaj de ser o chefe do Emirado Islâmico no Magrebe.
O ex-chefe do Grupo Islâmico Combatente na Líbia (LIFG), grupo renomeado em 2007 como Al-Qaida na Líbia, Abdelhakim Belhaj, tentou assassinar Muammar el- Qaddafi em quatro ocasiões —entre 1995 e 1998— por conta do MI6 britânico, antes de se instalar no Afeganistão, em companhia de Osama (...)

Prosseguimos a publicação por episódios da obra de Thierry Meyssan, Sous nos yeux. Neste episódio, tal como na Líbia, as duas Franças enfrentam-se na Síria : pela paz ou pela guerra. Desta vez, com a classe política a não perceber nada da Guerra de 4ª geração conduzida pelos Estados Unidos, Claude Guéant consegue convencer Nicolas Sarkozy a retirar o país deste atoleiro. Mas tal será apenas um adiamento..
O Congresso dos Estados Unidos dá o braço a torcer e aprova a reforma de cotas do FMI
Ariel Noyola Rodríguez

Aparentemente, o ano de 2015 marca o início da revolução no interior do FMI. Primeiro, se aprovou a inclusão do yuan, a moeda chinesa, entre os DEG, a cesta de divisas criada em 1969 para servir de suplemento das reservas oficiais dos países-membros. Agora, graças à aprovação do Congresso dos Estados Unidos, o FMI poderá implementar finalmente a reforma do sistema de quotas de representação, com o qual a China e outras potências emergentes ganharão peso na tomada de decisões, enquanto os países do continente europeu perderão relevância. Não obstante, ainda é prematuro concluir que se trata de uma transformação radical na correlação de forças dentro do FMI: os Estados Unidos continuarão mantendo seu poder de veto.
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