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23 de noviembre de 2014
498 artigos


Como operador de vídeo do governo dos Estados Unidos, Kurt Sonnenfeld foi despachado para o Ground Zero no dia 11 de Setembro de 2001, onde registou 29 filmes ao longo de um mês: "O que vi em certos momento e em certos lugares... é muito perturbador!". Ele nunca os transmitiu às autoridades e desde então foi perseguido. Kurt Sonnenfeld exilou-se na Argentina, onde acaba de publicar El Perseguido. A obra relata o seu interminável pesadelo e dá um novo golpe no Relatório da Comissão presidencial sobre os acontecimentos do 11/Set. Uma entrevista exclusiva realizada pelo Réseau Voltaire.

Os dois agraciados com o Prémio Nobel de Economia em 2005, Thomas C. Schelling e Robert J. Aumann, foram premiados pela sua contribuição para a "teoria dos jogos". O primeiro foi de facto o teórico da escalada militar na guerra do Vietnam e justifica hoje a não-ratificação do protocolo de Quioto e o abandono dos objectivos da ONU para o milénio. O segundo é um esotérico talmudista que teorizou a utilização da punição colectiva para oprimir os palestinianos.

Para justificar o apartheid na Palestina e a guerra israelense contra o povo palestino, a imprensa norte-americana recorre à técnica clássica das lendas negras. Por força de repetição mentirosa se forma a idéia de que existiria um complô islâmico mundial dispondo de um plano global que se poderia chamar de "Os Protocolos dos Sábios do Islã", em referência a "Os Protocolos dos Sábios de Sião", manifesto falsamente atribuído aos judeus, e difundido pela polícia czarista . O filósofo e historiador italiano, Domenico Losurdo, analisa aqui este ardil propagandístico à luz de algumas referências históricas.

O governo iraquiano reclama a restituição dos territórios ocupados pelo Governo Regional curdo em 2014.
Em 2014, a tentativa de partição do Iraque tinha sido coordenada pelos Estados Unidos, Israel, Jordânia e a Turquia, em acordo com a Arábia Saudita e o Catar. O plano inicial previa a ocupação de al-Anbar pelo Daesh (E.I.) e a dos campos petrolíferos de Kirkuk pelo Governo Regional curdo do Iraque . As tropas iraquianas tinham-se retirado sem combater nem o Daesh (E.I.), nem os Curdos, (...)

2014 foi o ano da ressurreição da Aliança Atlântica, através do golpe de estado na Ucrânia e da ofensiva do Daesh no Iraque e na Síria. Essas operações, organizadas secretamente pela OTAN, agora permitem que ela repita o cenário da Guerra Fria. Assim, tornou-se os EUA, novamente, o "poder indispensável".
O Congresso dos Estados Unidos dá o braço a torcer e aprova a reforma de cotas do FMI
Ariel Noyola Rodríguez

Aparentemente, o ano de 2015 marca o início da revolução no interior do FMI. Primeiro, se aprovou a inclusão do yuan, a moeda chinesa, entre os DEG, a cesta de divisas criada em 1969 para servir de suplemento das reservas oficiais dos países-membros. Agora, graças à aprovação do Congresso dos Estados Unidos, o FMI poderá implementar finalmente a reforma do sistema de quotas de representação, com o qual a China e outras potências emergentes ganharão peso na tomada de decisões, enquanto os países do continente europeu perderão relevância. Não obstante, ainda é prematuro concluir que se trata de uma transformação radical na correlação de forças dentro do FMI: os Estados Unidos continuarão mantendo seu poder de veto.

O representante da Rússia na OSCE insiste em que os Estados Unidos devem fornecer o acesso às imagens de satélite obtidas no momento da catástrofe do MH17 vôo.
«É impossível que eles não tenham visto o que se passou lá», disse Andrey Kelin, representante permanente da Rússia na OSCE citado pela Itar-Tass.
Anteriormente, o chefe da auto-proclamada República Popular de Donetsk, Aleksandr Zajárchenko acusou a Holanda de atrasar a investigação da tragédia.
«Nós continuamos a fazer todo o (...)

Apesar da forte oposição do Tesouro dos Estados Unidos, o FMI finalmente aprovou em 30 de novembro a inclusão do yuan nos Direitos Especiais de Saque, uma cesta de moedas criada em 1969 para suplementar as reservas oficiais existentes dos membros do organismo multilateral. Assim, a moeda chinesa se tornará a partir do próximo 1 de outubro de 2016 o quinto integrante da cesta do FMI. E a influência financeira da China a nível mundial continuará crescendo rapidamente: o peso do yuan nos Direitos Especiais de Saque será maior em comparação com o iene japonês e a libra britânica.

As recentes revelações sobre os atentados sobrevindos em Barcelona e em Cambrils em 2017 —tal como as anteriores sobre o atentado de 2004 em Madrid— suscitam exactamente as mesmas legítimas questões que as colocadas em outros países a propósito de outros atentados. Porquê, por todo o lado, os terroristas islamistas aparecem ligados à OTAN ?
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