Desde o início do ataque do Hamas a Israel, a Autoridade Palestiniana, ou seja, o governo do Estado não reconhecido da Palestina, reagiu. O Presidente Mahmud Abbas lembrou que o Povo palestiniano tem o direito de se defender face aos «crimes e violações israelitas no complexo da mesquita de al-Aqsa e nos territórios palestinianos».

No discurso oficial, a Autoridade Palestiniana mistura sempre argumentos religiosos e políticos, enquanto o Hamas, desprezando os Palestinianos cristãos, privilegia os argumentos religiosos acima dos políticos.

Durante a reunião à porta fechada do Conselho de Segurança, domingo 9 de Outubro, o representante do Estado da Palestina, Riyad Mansur (que tem um estatuto de observador e não de membro) salientou que a via da paz não passa « pelo reforço da opressão e da ocupação, mas sim pelo fim destas ».

Na segunda-feira, 10 de Outubro, quando começou o bloqueio de Gaza (corte do aprovisionamento em água e em electricidade), a Autoridade Palestiniana lembrou que este método de combate viola o Direito Internacional Humanitário.

Tradução
Alva