Fonte
Odnako (Rússia)
131 artigos


Desde há 30 anos, a National Endowment for Democracy (NED) sub-contrata a parte legal das operações ilegais da CIA. Sem levantar suspeitas, ela colocou em funcionamento a mais vasta rede de corrupção do mundo, comprando sindicatos operários e patronais, partidos políticos de esquerda e de direita, para que defendam os interesses dos Estados Unidos em vez dos dos seus afiliados. Thierry Meyssan descreve aqui o estendal deste dispositivo.

A Rússia reagiu à guerra económica que lhe faz a Otan do mesmo modo como o teria feito numa guerra clássica. Ela deixou-se atingir pelas sanções unilaterais para melhor levar o seu adversário, para o terreno que ela própria escolheu. Simultaneamente, ela concluiu acordos com a China para preservar o seu futuro, depois com a Turquia para desorganizar a Otan. Como no passado, face à França ou à Alemanha, a sua derrota inicial poderá ser a garantia da sua vitória final.

1. O evento
O Boeing 777 da Malaysia Airlines (Amsterdam —Kuala-Lumpur) partiu do Aeroporto Schiphol, em Amsterdã, às 10:14 h UTC (14:14 h em Moscou) e foi programado para chegar ao seu destino às 18:10 h hora local (22:10 h UTC/2:10 h hora de Moscou).
O escalão 330 [corredor de voo 330 – NT], incluindo a altitude de 10 quilômetros em que o Boeing que caiu estava voando, estava aberto para voos de trânsito internacional sobre o território da Ucrânia. De acordo com os dados fornecidos pela (...)

Acreditamos, porventura, estar informados sobre o que acontece em Guantanamo e surpreende-nos que o presidente Obama não feche esse centro de tortura. Mas, estamos equivocados. O público não conhece a verdadeira finalidade desse dispositivo e o que o torna indispensável para a actual administração.
Cuidado! Se se quer continuar pensando que existem valores comuns entre nós e os Estados Unidos, e que se deve continuar a ser aliado de Washington, é melhor, então, abster-se de ler este artigo.

A súbita mudança da posição americana na véspera da conferência de Genebra 2 suscitou a estupefacção. Washington não reclamava, mais, uma transição entre a guerra e a paz mas, sim, entre a Síria de Bachar el-Assad e a próxima, dominada pela Arábia Saudita. Para Thierry Meyssan este volte-face visaria focar (focalisar- Br) a atenção dos média sobre a Síria, enquanto se negoceia, em segredo, a principal jogada dos EU: a Palestina.

No verão de 2011, Thierry Meyssan assegurava que não havia primavera arábe na Líbia, que a população não se levantava contra Mouamar el-Kadhafi, mas que os Ocidentais manobravam com o movimento separatista da Cirenaica. Dois anos mais tarde, está consumado : Tripoli perdeu todo o controlo tanto sobre a Cirenaica como sobre o Fezzan, como o constataram os enviados especiais das Nações Unidas. As riquezas do país estão agora, unicamente, nas mãos de gangues e das multinacionais Americanas.
Não se (...)

Num artigo publicado na Rússia a 26de Janeiro de ,2013Thierry Meyssan expõe o novo plano de divisão do Médio Oriente em que trabalham actualmente a Casa Branca e o Kremlin. O autor revela os principais parâmetros da negociação em marcha, sem emitir juízos sobre a possibilidade de um acordo definitivo nem sobre a sua aplicação. O interesse deste artigo reside em permitir a compreensão das ambíguas posições de Washington, que está empurrando os seus aliados para um beco sem saída, no sentido de lhes impôr, proximamente, uma nova distribuição de cartas que simplesmente os deixa fora de jogo.

Oito anos após os atentados do 11 de Setembro, Thierry Meyssan — que iniciou a contestação mundial sobre a validade da ‘versão’ bushesca dos acontecimentos — recapitula o estado em que se encontra o debate para a nova revista russa Odnako.
O dissidente francês denunciou a «cortina de ferro» hermética que separa os povos da NATO do resto do mundo. Submetido a uma censura mediática, ignoram qualquer debate que se desenvolva fora do Ocidente e continuam a acreditar numa contestação do 11 de Setembro limitada apenas a algumas associações activistas. Thierry Meyssan interroga-se igualmente sobre a ingenuidade dos Ocidentais que crêem num cenário infantil, de banda-desenhada americana, segundo a qual umas dezenas de fanáticos possam ter ferido o coração do maior império militar do (...)
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