“Obrigada, obrigada e mais uma vez obrigada”, foi o único que atinou a dizer a diva cubana Omara Portuondo, quando subiu a agradecer o Grammy Latino, que ganhou nesta quinta-feira (05) na categoria de melhor álbum tropical contemporâneo.
A cantora, famosa no mundo por ser voz feminina do Buena Vista Social Club, fenômeno de vendas, com umas dez milhões de cópias distribuídas em todo o planeta, disse que seria melhor para todos que o governo norte-americano levantasse o bloqueio econômico contra a nação caribenha.
Portuondo, que recebeu autorização expressa do presidente Obama para viajar aos E.U. – recordemos que os artistas cubanos estão vetados de viajarem livremente a esse país, como também estão os americanos - fez a declaração no hotel Mandalay Bay em Las Vegas, que acolheu a décima cerimônia deste tipo na noite da quinta.
Não à toa, ‘obrigada’, foi a primeira palavra que lhe veio à mente. Seu mais recente CD se chama assim: Gracias (Obrigada).
Omara agradeceu a todos os músicos que participaram da produção do álbum, especialmente, o uruguaio Jorge Drexler, conhecido no Brasil por algumas versões de suas músicas, como A idade do céu, adaptada por Paulinho Moska e cantada por Simone e Zélia Duncan nos DVDs Ao Vivo e Amigo é casa e Do outro lado do rio, que entrou no repertório da Maria Rita.
O álbum, gravado no final de 2008 em Cuba, inclui colaborações dos cubanos Silvio Rodríguez e Pablo Milanés e uma participação muito especial de Chico Buarque.
O renomado pianista Chucho Valdés, também ganhou um Grammy na quinta-feira na categoria de melhor álbum tropical de jazz, compartilhado com seu pai, Bebo Valdés, com o CD Juntos para siempre (Juntos para sempre).
Não é a primeira vez que Valdés ganha esse cobiçado reconhecimento e em uma porfia, inclusive, mais renhida como a edição anglo desta competição que visa reconhecer o mais notável da indústria do disco.
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