Biografias
McCain, John S. III
82 artigos


O senador John McCain morreu, a 25 de Agosto de 2018, aos 81 anos de idade. A imprensa internacional saúda-o como um «herói do Vietname», um «homem de integro» e «sem transigência» face ao Presidente Trump.
A acção deste «defensor da liberdade» no Vietname (Vietnã-br) limita-se a ter bombardeado civis. Em 1967, o avião que ele pilotava foi derrubado pela DCA soviética quando destruía uma central (usina-br) elétrica. Filho de um almirante que se tornará o comandante-chefe do PaCom, foi feito prisioneiro de (...)

Por ocasião de uma viagem oficial ao Médio-Oriente, durante a qual foi recebido pelo Presidente turco, e pelo Rei da Arábia Saudita, o Senador John McCain dirigiu-se secretamente —e ilegalmente— à Síria. Aí, reuniu-se com chefes militares curdos e norte-americanos.
Esta reunião acontece no momento em que se iniciam novas negociações de paz em Genebra.
John McCain já tinha vindo à Síria, em Maio de 2013, para se encontrar com chefes dos grupos armados, entre os quais os responsáveis do futuro Emirado (...)

Numa intervenção na Fox News, a 1 de outubro de 2015, o presidente da Comissão para as Forças Armadas no Senado, John McCain, propôs o fornecimento ao Exército Sírio Livre do material necessário para derrubar os aviões russos operando ao lado do Exército Árabe Sírio, no estilo do que foi feito no Afeganistão contra os helicópteros soviéticos.
O senador não precisou de que tipo de armamento se poderia (...)

Vários média (mídia-br), nomeadamente nos Estados Unidos e em França, contestaram fortemente o artigo de Thierry Meyssan sobre as ligações entre John McCain e o Emirado Islâmico ("Daesh") . Todos disseram ter identificado, e, por vezes, até conhecer bem o indivíduo que aparece na fotografia da reunião do senador com o Estado-maior do E.S.L. (Exército sírio livre -ndT), em maio de 2013, para que ele possa desmentir que não se trata do Califa Ibrahim.
Nós não vamos argumentar contra os (...)

Todos notaram a contradição dos que qualificavam, recentemente, os membros do Emirado islâmico como «combatentes da liberdade» na Síria, e se indignam hoje com as suas barbaridades no Iraque. Mas, se este discurso é incoerente em si, ele é perfeitamente lógico no plano estratégico: os mesmos indivíduos que sendo, ontem, apresentados como aliados devem sê-lo hoje como inimigos, mesmo se estão sempre às ordens de Washington. Thierry Meyssan revela os bastidores da política dos E.U. através do caso pessoal do senador John McCain, chefe-de-orquestra da «primavera árabe» e interlocutor de longa data do Califa Ibrahim.

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Essas reflexões se explicam por si próprias.
Na já famosa super terça, um dia da semana em que numerosos Estados da União escolhiam o candidato da sua preferência à Presidência dos Estados Unidos, dentro de um grupo de aspirantes, um dos possíveis candidatos para substituir a George W. Bush podia ser John McCain, pela sua imagem pré-desenhada de herói, a sua aliança com fortes adversários como o ex-governador de Nova Iorque, Rudy Giuliani, outros aspirantes que já lhe tinham dado o seu apoio com (...)

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