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Fundo Monetário Internacional

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O Parlamento das Ilhas Marshall adoptou, a 26 de Fevereiro de 2018, o princípio de uma criptomoeda (Declaração e Emissão da Lei de Soberania Monetária de 2018). Ela deverá ser implementada por uma empresa israelita, Neema, sob o nome de Sovereign (SOV).
As Ilhas Marshall, que não têm exército e cuja defesa é assegurada pelos Estados Unidos, não têm moeda própria e utilizam o Dólar.
Segundo o Fundo Monetário Internacional, o projecto Sovereign (Soberano-ndT) não oferece nenhuma garantia em matéria de (...)
O Congresso dos Estados Unidos dá o braço a torcer e aprova a reforma de cotas do FMI
Ariel Noyola Rodríguez

Aparentemente, o ano de 2015 marca o início da revolução no interior do FMI. Primeiro, se aprovou a inclusão do yuan, a moeda chinesa, entre os DEG, a cesta de divisas criada em 1969 para servir de suplemento das reservas oficiais dos países-membros. Agora, graças à aprovação do Congresso dos Estados Unidos, o FMI poderá implementar finalmente a reforma do sistema de quotas de representação, com o qual a China e outras potências emergentes ganharão peso na tomada de decisões, enquanto os países do continente europeu perderão relevância. Não obstante, ainda é prematuro concluir que se trata de uma transformação radical na correlação de forças dentro do FMI: os Estados Unidos continuarão mantendo seu poder de veto.

Apesar da forte oposição do Tesouro dos Estados Unidos, o FMI finalmente aprovou em 30 de novembro a inclusão do yuan nos Direitos Especiais de Saque, uma cesta de moedas criada em 1969 para suplementar as reservas oficiais existentes dos membros do organismo multilateral. Assim, a moeda chinesa se tornará a partir do próximo 1 de outubro de 2016 o quinto integrante da cesta do FMI. E a influência financeira da China a nível mundial continuará crescendo rapidamente: o peso do yuan nos Direitos Especiais de Saque será maior em comparação com o iene japonês e a libra britânica.

No jogo dos espelhos midiáticos apresentam-se falsas imagens da crise ucraniana. Aqui tem-se então as imagens das multinacionais, assim como dos bancos americanos e europeus, que vendo seus investimentos desaparecerem em fumaça na Ukraina estariam já ao ponto de abandonar o navio, antes que esse se afundasse. Mas, esses mesmos estão agora justamente a ponto de obter o que desejavam: o controle completo da economia ucraniana.
A corda de salvação que a FMI e a União Européia lançaram a Kiev, (...)

Washington foi rápido a utilizar a crise financeira cipriota para iniciar a estratégia de captação de capitais que eu descrevi três semanas atrás nestas colunas . Com a ajuda da directora do Fundo monetário internacional, a pró-americana Christine Lagarde, eles puseram em causa a inviolabilidade da propriedade privada na União europeia e tentaram confiscar um décimo dos depósitos bancários, pretensamente para capitalizar a banca nacional cipriota afectada pela crise grega.
É escusado (...)
A crise económica da União Europeia vista desde América Latina
Na verdade o que a Troika busca
Xavier Caño Tamayo

Cerca de seis mil pessoas protestaram em frente ao Parlamento islandês contra a salvação dos bancos, em novembro de 2008
Quando, em setembro de 2008, a crise econômica e financeira atingiu a Islândia – pequeno arquipélago no norte da Europa, com uma população de 320 mil habitantes –, o impacto foi desastroso, tal como no resto do continente. A especulação financeira levou os três principais bancos à falência, de modo que seus ativos representavam uma soma dez vezes superior ao PIB do país, com uma perda (...)
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