A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) retirou, nesta quarta-feira (12), o co-auspício, por ocasião do Dia pela liberdade da Internet, aos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), da França, disse PL, citada por Granma Internacional.
Fontes diplomáticas da Unesco informaram à Prensa Latina que a agência tomou a decisão em virtude da reiterada falta de ética dos RSF, em seus propósitos por desacreditarem certo número de países.
A atuação dos RSF não se atém aos propósitos da Unesco e demonstra novamente seu interesse sensacionalista, ao quererem se arvorarem em tribunal da Inquisição para julgar nações em vias de desenvolvimento, enfatizaram os meios consultados.
A fonte acrescenta que por esta causa e outros antecedentes, a entidade da ONU pensa em romper definitivamente a relação que mantém com os RSF e excluir qualquer tipo de colaboração no futuro.
Sob a idéia de mostrar os chamados Estados com ciber-censura, a associação francesa, acusada várias vezes por seu estreito vínculo à Agência Central de Inteligência (CIA) estadunidense, lançou hoje sua campanha.
O curioso é que — lembraram os diplomatas que falaram com à PL sem revelar seus nomes — na lista negra dos RSF não aparece nenhum país ocidental, enquanto eles abrem fogo contra o chamado Terceiro Mundo.
O jornalista canadense Jean-Guy Allard denunciou em vários artigos e num livro o fato de que os RSF sejam financiados em parte pelo National Endowment for Democracy (NED) dos Estados Unidos.
Além disso, relatou seus vínculos com agentes confessos da CIA e o apóio financeiro que recebe da União Européia. Em 2005, a UE entregou mais de €1 milhão aos RSF.
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