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Segundo um relatório confidencial do Secretariado Geral das Nações Unidas, o Marechal Haftar (Cirenaica) teria contratado Erik Prince (fundador da Blackwater e irmão de um ministro da Administração Trump) para assassinar os líderes do Governo da Tripolitânia (Irmandade Muçulmana).
O «Projecto Opus» teria sido levado à prática, em duas etapas, por doze Sul-Africanos, cinco Britânicos, dois Australianos e um piloto Norte-Americano encaminhados a partir da Jordânia. Em Abril de 2019, seis helicópteros, (...)

Em 21 de Junho de 2020, depois de ter passado suas tropas em revista, o Presidente-marechal Abdel Fattah al-Sissi pronunciou-se na televisão egípcia. Ele declarou que uma intervenção militar em apoio às únicas autoridades líbias eleitas, as do Parlamento de Tobruk, seria legítima.
Explicitamente, ele ameaçou o governo al-Sarraj, reconhecido pelas Nações Unidas.
O governo al-Sarraj é composto pelos Irmãos Muçulmanos e pelos jiadistas da Alcaida, os quais permitiram à OTAN derrubar a Jamahiriya Árabe da (...)

O governo iraniano anunciou, em 16 de Junho de 2020, que apoiava militarmente o Presidente al-Sarraj na Líbia, quer dizer, os Irmãos Muçulmanos.
Lembremos que o Presidente al-Sarraj foi instalado pelos Anglo-Saxões, depois reconhecido pelas Nações Unidas, que assim acreditavam acabar com os Irmãos Muçulmanos nesse país. Ele tornou-se assim de facto a única autoridade legal, a seguir revelou os seus laços com a Confraria.
Os Irmãos Muçulmanos são uma organização política secreta criada por Hassan (...)

A chegada de novas armas e de novos combatentes à Líbia anuncia uma nova guerra contra a população. Na realidade, a situação jamais acalmou desde o ataque da OTAN conforme a estratégia Rumsfelf/Cebrowski de guerra sem fim. Ao franquearem uma etapa suplementar, os protagonistas nada resolvem, mas ampliam o conflito.

Segundo o acordo negociado entre os Presidentes tunisino e turco, Kaïs Saïed e Recep Tayyip Erdoğan, no dia de Natal, a migração de jiadistas da Síria via Tunísia para a Líbia começou .
É um preciso vai e vêm de retorno quando nos lembramos que o Exército sírio livre tinha sido criado pelos jiadistas do Grupo Islâmico Combatente na Líbia (GICL), os quais se haviam batido pela Alcaida no Iraque, depois pela OTAN na Líbia .
Segundo o Middle East Eye, a divisão Sultan Murad e as brigadas Suqour (...)

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, concluiu uma aliança militar com o «governo de unidade nacional» líbio (GNA), presidido por Fayez Al-Sarraj, com sede em Trípoli e apoiado pela ONU. Ele fez já chegar veículos blindados e drones, mas ainda não enviou tropas regulares.
Em Ancara, a Grande Assembleia Nacional deverá proximamente autorizar o Exército turco a enviar seus soldados regulares para a Líbia.
Simultaneamente, o Exército turco não intervém em Idlib (Síria), onde os jiadistas são (...)

O Ministro grego dos Negócios Estrangeiros, o advogado conservador Nikos Dendias, foi a Bengazi, em 22 de Dezembro de 2019, para se encontrar com os ministros nomeados pela Câmara dos Representantes de Tobruk e o seu chefe militar, o Marechal Khalifa Haftar. Depois, viajou para o Cairo e para Chipre.
Simultaneamente, o Presidente Recep Tayyip Erdoğan também anunciou, durante uma cerimónia nos estaleiros navais de Gölcük, acelerar o programa de construção de submarinos. A Turquia deverá concluir os (...)

O Presidente Erdoğan recebeu o Presidente Al-Sarraj no palácio Dolmabahçe de Istambul, a 15 de Dezembro de 2019, virando o equilíbrio de forças na Líbia.
Existem actualmente na Líbia três governos rivais, em aplicação dos planos prévios do Pentágono, revelados pelo New York Times (estratégia Rumsfeld/Cebrowski) . Todos eles são apoiados militarmente pelos Estados Unidos a fim de guerrearem entre si.
Um deles é apoiado pelas Nações Unidas sob o nome de «governo de unidade nacional» (GNA). É presidido (...)

Prosseguimos a publicação por episódios do livro de Thierry Meyssan, Sous nos yeux. Neste, a França aparece dividida : de um lado, o Presidente faz o jogo dos Anglo-Saxões e o seu rival gaullista o do Catar, enquanto dois ministros muito de direita se apoiam sobre o antigo Primeiro-ministro líbio, Baghdadi Mahmoudi, para defender o povo líbio. Neste momento da verdade, todos os actores tem de tomar posição, com o coração apertado. Raros são aqueles que vão permanecer fieis a si mesmos.

Prosseguimos a publicação do livro de Thierry Meyssan, Sous nos yeux (Sob os nossos Olhos). Neste episódio, o autor mostra que a França post-colonial foi recrutada pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos para se juntar às guerras contra a Líbia e a Síria, sem que estas duas potências a informem sobre o seu projecto de «Primaveras Árabes». Absorvidos pelo desvio de fundos aos quais se dedicavam, os dirigentes franceses nada viram surgir. Logo que perceberam que tinham sido mantidos à parte da planificação, a sua reacção foi puramente comunicacional: tentaram aparecer como os campeões da operação, sem se preocupar com as consequências das acções dos seus parceiros.

Sob proposta do Comité Nacional egípcio, 70 deputados da Câmara dos Representantes Líbia dirigiram-se ao Cairo e foram recebidos por seus homólogos egípcios.
Num comunicado, eles afirmaram
o seu compromisso com a integridade e soberania da Líbia;
a Câmara dos Representantes da Líbia é o único órgão democraticamente eleito;
o seu compromisso com os valores democráticos da Declaração Constitucional e suas emendas;
o seu apelo ao Primeiro-ministro para resolver a crise de legitimidade;
a sua (...)

O exército turco transportou para a Líbia jiadistas desde a Síria, seguido de assessores e equipamentos militares, nomeadamente veículos blindados e drones.
Ele enquadrou o ataque das milícias do Governo de Unidade Nacional de Trípoli, liderado por Fayez el-Sarraj, isto é, o governo escolhido pela ONU.
Este se apoia na Irmandade Muçulmana, no Catar e na Turquia, a qual colocou à disposição da OTAN em 2011 a milícia Misrata; uma cidade dominada por famílias de antigos soldados otomanos, muitas vezes (...)

A Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, os Estados Unidos, o Egito e a França aliaram-se à Rússia contra o Governo de Unidade Nacional da Líbia constituído pelas Nações Unidas.
Esta é a primeira vez que Washington e Moscou (Moscovo-pt) se colocam de acordo para fazer cair uma solução que eles haviam antes apoiado no Conselho de Segurança.
A Alemanha, a Itália e o Reino Unido parecem ter acreditado em vão que as duas grandes potências respeitariam seu compromisso perante a comunidade internacional. (...)

Drones franceses e aviões emiradenses bombardeiam, desde 4 de Abril de 2019, as forças do Governo de União Nacional líbio de Fayez el-Sarraj (apoiado pelas Nações Unidas).
Pretensamente, a França é neutra na Líbia e trabalha para reconciliar os diferentes partidos,... embora as suas Forças Especiais apoiem o General Khalifa Haftar.
Oficialmente, a França não tem drones armados. No entanto, ela comprou em 2013, aos Estados Unidos, 16 drones Reaper MQ-9. Ela armou-os, no início do ano, assinando um (...)

Cimeira económica da Liga Árabe deverá realizar-se nos dias 19 e 20 de Janeiro em Beirute (Líbano). No entanto, dois motivos podem adiá-la.
Em primeiro lugar, os Estados-Membros da Liga divergem quanto à oportunidade de reintroduzir a Síria na organização nesta reunião.
Em segundo lugar, o partido libanês Amal, fundado durante a Guerra Civil pelo Imã iraniano Moussa Sadr, opõe-se à vinda de uma delegação líbia enquanto a questão do desaparecimento do Imã, durante uma viagem oficial à Líbia em 1978, não (...)

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