A União Europeia e os Estados Unidos, que têm apoiado e financiado, por anos, todos os grupos neonazistas e outras facções extremistas radicais na Europa Oriental, deram a ordem para que esses novos fascistas nunca acenem a suástica, associada com a Alemanha nazista de Adolf Hitler, em suas marchas ou outras manifestações.

Sem dúvida, essa seria uma maneira mais discreta de serem vistos em público; mas, seria o melhor jeito de evitar comprometer os EUA e a União Europeia por causa da aliança secreta que os vincula a esses grupos (agentes de inteligência e infiltração subversiva dentro o Novo Gladio).

Assim, a imprensa ocidental pode apresentá-los hoje como lutadores pela democracia em face da "invasão russa". No entanto, seus métodos, ideologia e as ações são uma continuação das mesmas práticas nazistas em 1933-1939.

Em Kiev, a polícia chegou à prefeitura depois de receber a mensagem de que pessoas não identificadas tinham arrombado os escritórios municipais. Mas, eles foram pegos numa emboscada por dezenas de homens mascarados, protegidos por capacetes, que começaram a surrá-los.

Em Mirgorod, uma cidade na província oriental de Poltava, quatro homens brutalmente atacaram o Presidente do Conselho Nacional, Vasili Tretetski. O ex-prefeito também foi ferido após ser baleado na rua.

Na ocupação da fábrica de produção da Nemiroff Vodka, localizada na cidade de Nemirov, na província central de Vinnitsa, homens armados com granadas de fumaça invadiram o edifício, enquanto oficiais esperavam do lado de fora.

Na cidade ocidental de Rovno, um policial parou um carro com placas de Donetsk (uma província oriental de língua predominantemente russa) e exigiu que motorista e passageiros removessem a fita do St George do interior do veículo, pois nacionalistas ucranianos acreditam que a fita preta e laranja, comemorativa da vitória soviética na segunda guerra mundial, é um símbolo da conquista da Ucrânia.

O diretor da companhia nacional de televisão da Ucrânia (NTU) foi atacado por membros do partido nacionalista, Svoboda. Ele foi forçado a escrever uma carta de demissão, alegando que suas transmissões tinham um viés anti-ucraniano.

Tradução
Marisa Choguill