Tradução
Alva

Desde há dois meses, a Administração do presidente eleito, Joe Biden, discute secretamente em Nova Iorque com emissários iranianos do governo do Xeque Hassan Rouhani.
Ora, nós lembra-mo-nos que quando a Administração do presidente eleito Donald Trump falava com o embaixador da Rússia em Washington antes da investidura, ela incorreu no processo Russiagate. Mas lá está, aqui também há «dois pesos e duas medidas».
Em 9 de Janeiro de 2021, o Guia Supremo, o Aiatolla Ali Khamenei, enviou uma mensagem à (...)

Em 2019, o Twitter censurou contas no Irão, na Arábia Saudita, na Rússia, no Bangladesh e em Espanha a fim de bloquear a difusão de «notícias veiculadas por Estados».
Também em 2019, o Twitter começou a bloquear contas institucionais na Venezuela, entre as quais as do Banco Central, das Forças Armadas, do gabinete de imprensa da Presidência da República e a do Ministério das Finanças (Fazenda-br).
Em 2020, o Twitter havia assinado um acordo com o governo britânico para lutar contra as «mentiras» (sic). (...)

O Facebook, empresa de Mark Zuckerberg, é useira e vezeira na censura de governos. Depois de ter fechado contas ligadas ao Exército francês na Rep. Centroafricana e no Mali, em Dezembro de 2020, e as do actual Presidente dos Estados Unidos, em Janeiro de 2021, acaba de fechar as da equipa do Presidente ugandês.
Esta decisão surge a alguns dias da eleição presidencial ugandesa a que o Presidente Yoweri Museveni se apresenta. Ela favorece o seu concorrente, a cantora Bobi Wine.
Isto é uma (...)

O Pentágono dispõe de cinco comandos regionais encarregados de aplicar a política imperial. Os chefes destes comandos são apelidados os «vice-reis», em referência ao vice-rei britânico do Império das Índias .
O CentCom (Comando dos Estados Unidos para o Oriente Médio Alargado) vigiará agora igualmente Israel, o qual até então estava colocado na zona do EuCom (Comando dos Estados Unidos para a Europa) .
O Pentágono reorganiza assim o seu sistema regional levando em conta a normalização das relações (...)

Tudo tem um fim, os impérios também, o dos Estados Unidos como o da União Soviética. Washington escandalosamente favoreceu uma pequena camarilha de ultra-bilionários. Agora, tem de enfrentar os seus velhos demónios, preparar-se para as secessões e a Guerra Civil.

Por ordem do Guia Supremo, o Aiatola Ali Khamenei, o Irão (Irã-br) anulou a importação de 150. 000 doses de vacinas anti Covid-19 que lhe haviam sido oferecidas pela comunidade iraniana nos Estados Unidos.
O Guia Supremo autorizou a importação de vacinas chinesas, russas e cubanas, mas interditou a de vacinas ocidentais, americanas, inglesas e francesas. Com efeito, durante a sua alocução televisiva de 8 de Janeiro de 2021 (consagrada à memória do General Soleimani), o Guia salientou que os Estados (...)

Um memorando do FBI documenta os preparativos para protestos armados em cada um dos 50 estados dos EUA no dia da posse do presidente eleito Joe Biden, revelou a Fox News .
Lembremos que o conflito não opõe os Republicanos aos Democratas, mas os Jacksonianos contra os dois principais partidos políticos. Portanto, não deverá ocorrer em Washington, mas nos Estados Federados.
A investidura de Joe Biden, em 20 de Janeiro de 2021, terá por tema a «América Unida». A segurança do evento será (...)

A tomada do Capitólio pelos partidários do Presidente Trump é apresentada como uma tentativa de Golpe de Estado, quando este ainda está na Casa Branca. Vendo melhor, poderá ser o contrário. A liberdade de expressão acaba de ser confiscada por um Poder ilegítimo, em proveito de Joe Biden.

Se Joe Biden for entronizado presidente dos Estados Unidos, poderá vir a apoiar os projectos dos presidentes iraniano e turco. Poderá favorecer a constituição de um império regional iraniano no Levante e de um império regional turco no Cáucaso, ambos em detrimento da Rússia. Thierry Meyssan examina aqui as mudanças acontecidas no Irão.

Com a invenção da imprensa, inúmeros autores contestaram os a priori da sua época. Foram necessários quatro séculos de lutas para que o Ocidente acabasse por garantir a liberdade de expressão. No entanto, com a invenção da Internet a qualidade de autor democratizou-se e a liberdade de expressão foi imediatamente posta em causa. Serão precisos talvez vários séculos para absorver este choque e restabelecer esta liberdade. Enquanto isso, a censura está de volta.

Se a destruição de cinco Estados do Médio-Oriente Alargado no decurso das duas últimas décadas foi conseguida graças a guerras mortíferas, a do Líbano foi realizada pelos próprios Libaneses, sem se darem conta. A resistência impotente viu o país afundar-se. Com efeito, é possível ganhar uma guerra sem ter que combater.

O General Michael Flynn, antigo Conselheiro de Segurança Nacional do Presidente Donald Trump, parece ser o verdadeiro instigador da página de publicidade aparecida no Washington Times de 1 de Dezembro de 2020.
Esta tem a ver com um apelo de um grupo de Ohio, We the People Convention, apelando ao Presidente dos Estados Unidos para seguir o exemplo do seu mais ilustre predecessor, Abraham Lincoln.
Este último, durante a guerra civil, suspendeu a Constituição dos Estados Unidos, proclamou a lei (...)

Oficialmente, o Pentágono combate os Talibã no Afeganistão, mas segundo o Washington Post [13], em segredo arma-os.
Tratar-se-ia de os ajudar a combater um outro inimigo oficial dos Estados Unidos, o Daesh(E.I.).
No entanto, inúmeros testemunhos em vários países do «Médio-Oriente Alargado» atestam que o mesmo Pentágono que oficialmente combate o Daesh, arma-o em segredo.
Estes factos provam que o Pentágono continua a seguir a estratégia Rumsfeld/Cebrowski: provocar «guerras sem fim» que privem todos (...)

Uma associação britânica, Full Fact, criou uma coligação (coalizão-pt) entre os ministérios competentes do Reino Unido e do Canadá por um lado e, por outro lado, gigantes da informação (Facebook, Twitter, Google/YouTube, Reuters) , a fim de lutar contra a desinformação na Net anglófona.
Actualmente, quase todos os governos das grandes potências dispõem de um serviço especializado para difundir a sua própria propaganda. Sendo os mais eficazes desde a Primeira Guerra Mundial precisamente os Britânicos [14]. (...)

O problema já não é saber quem foi legitimamente eleito presidente dos Estados Unidos, mas quanto tempo se poderá adiar a guerra civil ? Longe de ser um combate entre um apresentador de televisão narcísico e um velho senil, o país dilacera-se sobre uma questão cultural fundamental latente desde a sua criação.
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