Biografias
Macron, Emmanuel
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O G7, que era originalmente um lugar de conversas entre dirigentes ocidentais para melhor compreender os pontos de vista respectivos, tornou-se uma questão de comunicação. Longe de expor à porta fechada os fundamentos do seu pensamento, os convidados tornaram-se actores de um show mediático onde cada um tenta fazer boa figura. O pior terá sido, desta vez, a surpresa inventada por Emmanuel Macron para os jornalistas e contra o seu convidado norte-americano.

Segundo a imprensa, o Presidente francês, Emmanuel Macron, teria proposto ao seu colega iraniano, Xeque Hassan Rohani, encontrar-se com o Presidente Donald Trump durante a Cimeira (Cúpula-br) do G7 em Biarritz, no fim de Agosto.
Muito embora nenhuma delegação iraniana tenha sido convidada para esta reunião diplomática.
Reagindo violentamente, Donald Trump twittou: «O Irão tem graves problemas financeiros. Eles querem desesperadamente conversar com os Estados Unidos, mas recebem sinais confusos da (...)

Apresentam muitas vezes o Presidente Macron como um Rothschild Boy. É exacto, mas acessório. Thierry Meyssan mostra que ele deve a sua campanha eleitoral sobretudo a Henry Kravis, o patrão de uma das maiores sociedades financeiras globais, e à OTAN; uma enorme dívida que pesa hoje em dia sobre a solução da crise dos Coletes Amarelos.

Segundo o Presidente Macron, «A França está de volta» («France is back» - em inglês no texto). Ela pensaria jogar um papel internacional de novo, após dez anos de ausência. No entanto, Emmanuel Macron jamais explicou que política pensa fazer. Retomando elementos que já desenvolveu nestas colunas e recolocando-os, ao mesmo tempo, tanto no contexto europeu como no da História desse país, Thierry Meyssan analisa a viragem que acaba de ser iniciada.

Pronunciando um discurso orientador diante dos mais importantes diplomatas franceses, o Presidente Macron revelou a sua concepção do mundo e a maneira como pensa utilizar as ferramentas de que dispõe. Segundo ele, acabou a soberania popular, tanto em França, como na Europa, portanto não existe mais democracias nacionais ou supra-nacionais. Já não há mais Interesse colectivo, ou República, mas, sim um catálogo heterogéneo de coisas e de ideias que constituem os bens comuns. Descrevendo aos embaixadores o trabalho que deverão realizar, ele informou-os que não deveriam continuar a defender os valores do seu país, mas, antes buscar oportunidades para actuar em nome do Leviatã europeu. Entrando em detalhe quanto a certos conflitos acabou descrevendo um programa de colonização económica do Levante e de (...)

A inquietação apodera-se dos Franceses que descobrem —embora um pouco tarde— não conhecer o seu novo Presidente, Emmanuel Macron. Interpretando as suas recentes declarações e os seus actos em relação ao relatório que redigiu em 2008 para a Comissão Attali, Thierry Meyssan antecipa a direcção para a qual ele está «En marche!» («Em marcha»).

“O que está a acontecer hoje na Líbia é o nó de uma instabilidade de vários aspectos”, declarou o Presidente Emmanuel Macron ao celebrar, no Eliseu, o acordo que “descreve o caminho para a paz e para a reconciliação nacional”. Macron atribui a situação caótica do país unicamente aos movimentos terroristas, os quais “se aproveitam do desequilíbrio político e da riqueza económica e financeira que pode existir na Líbia, a fim de prosperar.” Por este motivo - conclui - a França ajuda a Líbia a bloquear os (...)

Depois de ter sucessivamente eleito para a presidência da República um agente da CIA e um empregado dos emires do Golfo, os Franceses aceitaram ser vigarizados uma terceira vez, por um produto israelita. Eles acreditam ter afastado o espectro do fascismo ao votar por um candidato apoiado pela OTAN, pelos Rothschild, e por todas as empresas do CAC40 e pela imprensa unanimista. Longe de perceber o seu erro, encontram-se ainda sob o efeito de hipnose e só deverão acordar no fim das eleições legislativas.

A campanha presidencial francesa desviou-se da via democrática. Assiste-se a um condicionamento dos eleitores como a Europa não tinha visto desde a Segunda Guerra mundial. O exemplo que analisaremos aqui é claro: trata-se de uma manobra de propaganda na acepção ditatorial do termo destinada a levar à eleição de Emmanuel Macron.

Assistimos a uma reviravolta histórica em França onde o antigo espectro político voa em pedaços e onde uma nova fractura aparece. Tendo em conta a intensa propaganda mediática que se abateu sobre o país, os Franceses não captam os sinais essenciais e fixam-se em linhas vermelhas que não têm qualquer existência real. No entanto, os factos são claros e certas evoluções previsíveis.

O súbito aparecimento de um novo partido político, «En Marche!», no cenário eleitoral francês, e a candidatura do seu presidente, Emmanuel Macron, à presidência da República não devem nada ao acaso. Os partidários da aliança entre a classe dirigente francesa e os Estados Unidos não aparecem aqui pela primeira vez.

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