Fonte
Il Manifesto (Itália)
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A Administração dos EUA tenta fazer esquecer o que é uma explosão nuclear, emitindo instruções sobre o que é necessário fazer para se proteger da Covid-19 em tal situação. Infelizmente, as radiações matariam, o mais tardar em duas semanas, todas as pessoas afectados, contaminadas ou não, pela Covid.
«A Arte da Guerra»
Na ONU, membros da OTAN e da União Europeia abstém-se sobre o Nazismo
Manlio Dinucci

Este assunto é extremamente grave: o mais discretamente possível, os Estados membros da NATO e da União Europeia abstiveram-se na ONU sobre o nazismo; uma confissão vergonhosa. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a CIA e, posteriormente, a NATO reciclaram muitos criminosos em todo o mundo, mais recentemente nos Estados Bálticos e na Ucrânia. Eles transmitem a ideologia racial, que nunca abandonaram.

O Presidente Biden, cujas faculdades mentais estão visivelmente diminuídas, não poderá exercer o poder. Esta responsabilidade caberá ao Secretário Geral da Casa Branca, que ele irá nomear. O seu programa de política externa já foi traçado por um grande painel bipartidário. A sua Secretária de Estado deverá ser Susan Rice, a dignatária anterior designada pelo Presidente Obama.

A indústria nuclear civil é agora ainda mais poluente do que o uso militar dessa técnica. Tanto mais que alguns industriais não hesitam em ganhar dinheiro em detrimento de outros, ao passo que os militares utilizam-na, em princípio, para a defesa dos seus concidadãos.

A União Europeia criou um órgão, o Recovery Fund, a fim de intensificar os investimentos públicos e as reformas na sequência da crise do COVID-19. A opinião pública acreditava que deveria financiar os sectores económicos e sociais mais afectados. Não é assim. Assim, em Itália, um sexto deste montante - 30 mil milhões de euros de um total de 209 - será utilizado pela indústria de defesa, como foi previamente prometido à NATO.

A guerra que começa no Mediterrâneo, deve estabelecer quem terá o direito de explorar as jazidas de gás e quem pode transportá-lo. Contrariamente a uma ideia recebida, a Turquia não está só a abusar militarmente dos seus vizinhos, como também reivindica direitos que nunca foram definidos, mas que não representavam nenhum problema importante até agora.

Emma Arbuthnot é a Magistrada (Chief Magistrate) que, em Londres, instruiu o julgamento de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, onde aguarda uma condenação de 175 anos de prisão por "espionagem", ou seja, por ter publicado, como jornalista investigador, provas dos crimes de guerra dos EUA, incluindo vídeos das mortes de civis no Iraque e no Afeganistão.
No processo, atribuído à Juíza Vanessa Baraitser, todos os pedidos de defesa foram rejeitados. Em 2018, depois das acusações de (...)

Sejam quais forem os governos, o projecto anti-russo da NATO progride inexoravelmente. Parece que ninguém tem o controlo e que a Aliança tem vida própria. De facto, está a ocorrer a concretização da distribuição metódica nuclear nos países bálticos, nas fronteiras da Rússia e da Bielo-Rússia.

A Itália tornou-se num dos subcontratados do Pentágono, no Mediterrâneo e em África. Se bem que o AfriCom ainda continue sediado na Alemanha, os Estados Unidos delegaram parte das missões no mar e todas as operações em terra à Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Estónia, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia e República Checa, sob comando da França. Claro que mantêm o controlo das operações, sobretudo, por via aérea.

O exército italiano integra-se um pouco mais nas Forças dos EUA. Até agora, eles participavam em operações concebidas pelos Estados Unidos, mas estavam sob o comando de oficiais americanos da NATO. Agora, graças a uma manobra inteligente, serão colocadas directamente sob as ordens do Pentágono.

A guerra no Afeganistão foi lançada, oficialmente, para vingar os ataques de 11 de Setembro de 2001. No entanto, já tinha sido preparada antecipadamente. Durante duas décadas, explicamos nestas colunas que é a primeira de uma longa série de guerras destinadas a destruir todas as estruturas estatais do Médio Oriente alargado (estratégia Rumsfeld/Cebrowski), a fim de controlar a exploração dos recursos naturais. A guerra, que devia durar duas semanas, prossegue há 19 anos. Está planeada para persistir o maior tempo possível. Hoje, as personalidades ligadas ao Pentágono estão a sabotar a retirada parcial concluída pelo Presidente Trump.

O processo de abertura da NATO à zona Indo-Pacífico, que anunciamos há seis meses, acaba de surgir. Foi formado, ofi-cialmente, um grupo de trabalho não para reflectir sobre a estratégia mais apropriada em relação à China, mas para justificar ‘a posteriori’ e para tornar público o trabalho já realizado. Quase não existe nenhuma diferença em relação ao período colonial, pois trata-se de impedir o desenvolvimento da China (containment).

Se bem que o Google e o Facebook juntamente com uma operadora chinesa e sem as licenças necessárias, prossigam a construção do seu cabo no Pacífico, o Facebook está sozinho a instalar outra linha a circundar a África. Ela ligará os portos que permitirão às multinacionais explorar as riquezas do continente, mas desempenhará, apenas, um papel marginal no desenvolvimento das economias do sector privado ligadas à electricidade.

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