Assuntos
Questões nucleares
1267 artigos


A Administração dos EUA tenta fazer esquecer o que é uma explosão nuclear, emitindo instruções sobre o que é necessário fazer para se proteger da Covid-19 em tal situação. Infelizmente, as radiações matariam, o mais tardar em duas semanas, todas as pessoas afectados, contaminadas ou não, pela Covid.

A indústria nuclear civil é agora ainda mais poluente do que o uso militar dessa técnica. Tanto mais que alguns industriais não hesitam em ganhar dinheiro em detrimento de outros, ao passo que os militares utilizam-na, em princípio, para a defesa dos seus concidadãos.

Winston Churchill, Primeiro-Ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial e líder da Oposição conservadora no termo desse conflito, acreditava que era preciso utilizar a bomba atómica contra várias cidades da URSS para intimidar o Kremlin e manter em respeito «o comunismo».
O historiador britânico Richard Toye descobriu, nos arquivos do New York Times, vários textos sobre um memorando que Julius Ochs Adler, antigo oficial do Exército dos Estados Unidos que se tornara chefe de redacção do (...)

Sejam quais forem os governos, o projecto anti-russo da NATO progride inexoravelmente. Parece que ninguém tem o controlo e que a Aliança tem vida própria. De facto, está a ocorrer a concretização da distribuição metódica nuclear nos países bálticos, nas fronteiras da Rússia e da Bielo-Rússia.

Perante o Coronavírus - declara o US European Command (Comando Europeu dos Estados Unidos) – “a nossa primeira preocupação é proteger a saúde das nossas forças e a das forças dos nossos Aliados. Portanto, anuncia que reduziu o número de soldados do exercício Defender Europe 20 (Defensor da Europa 20). Mas esse mesmo exercício continua.
Em 16 de Março, o Comando afirma que “desde Janeiro o US Army enviou 6.000 soldados dos Estados Unidos para a Europa”, com 12.000 peças de equipamento (desde armamentos (...)

O anúncio divulgado pelo Irão da sua retirada do acordo nuclear 5 + 1 (JCPoA), em represália pelo assassinato do General Qassem Soleimani não mudará nada, visto que os Estados Unidos já prescindiram dele. É muito mais preocupante que Israel possua um arsenal nuclear muito concreto e seja tentado a usá-lo, no caso da retirada das tropas americanas do Médio Oriente.

Planeando a reacção dos EUA a uma possível crise no seio da NATO, os Estados Unidos definiram o plano de retirada das suas bombas atómicas da Turquia. Confirma-se que a base italiana de Aviano seria estrategicamente a melhor para recebê-las, mas não se sabe se a mesma tem a capacidade necessária.

«Por amor dos meus irmãos e amigos, proclamarei: “A paz esteja contigo!”» (Sal 122/121, 8).
Deus de misericórdia e Senhor da história, para Vós erguemos os nossos olhos a partir deste lugar, encruzilhada de morte e vida, derrota e renascimento, sofrimento e compaixão.
Aqui, de tantos homens e mulheres, dos seus sonhos e esperanças, no meio dum clarão de relâmpago e fogo, nada mais ficou além de sombra e silêncio. Num instante apenas, tudo foi devorado por um buraco negro de destruição e morte. Daquele (...)

Como todos os partidos ecologistas europeus, sem excepção, o Movimento Cinco Estrelas de Luigi Di Maio é profundamente antinuclear. Ele fez uma campanha veemente sobre este tema. E, como todos os partidos ecologistas europeus, quando chega ao poder, defende a NATO, as suas guerras e a sua política nuclear.

É um velho segredo divulgado. Mas é também uma das negações mais formidáveis da Aliança Atlântica: as bombas nucleares estão armazenadas, violando o Direito Internacional, em Itália, na Alemanha, na Bélgica, na Holanda e na Turquia. Por lapso, um membro da Assembleia Parlamentar da NATO reproduziu-o num relatório imediatamente retirado.

O próximo Presidente do Comité de Chefes de Estado-Maior dos EUA, o General Mark A. Milley, indicou, em 11 de Julho de 2019, que, segundo ele, a China seria o principal opositor dos Estados Unidos durante os próximos 50 ou 100 anos.
Para contrariar a defesa das cidades costeiras chinesas, o Pentágono terá necessidade de mísseis de médio alcance. Ora, estes estavam até agora interditos pelo Tratado sobre as Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF), que os Estados Unidos estão precisamente em vias (...)

A França já não dispõe da tríade nuclear (vectores com base no solo, no ar e no oceano), desde 1996 e o Reino Unido nunca a teve. Só os Estados Unidos, a Rússia e a China têm esse privilégio. Num novo documento, o Comandante da Comissão Conjunta de Chefes do Estado-Maior dos EUA afirma a sua disposição de desarmar nuclearmente os seus aliados que, num desfecho, não teriam o direito de utilizar senão as bombas dos EUA e não as deles.

Artigos mais populares

Mísseis de cruzeiro com urânio empobrecido sobre a Líbia