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Migrantes
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A 7 de Novembro, o Presidente da República turca, Recep Tayyip Erdoğan, declarou durante uma conferência de imprensa com o seu homólogo húngaro, Viktor Orbán, que o seu país ia continuar a acolher os migrantes, mas que sem a ajuda financeira da União Europeia, ele ia «abrir as portas».
A União Europeia tinha-se comprometido a pagar 2 mil milhões (bilhões-br) de euros anuais para ajudar a Turquia a acolher migrantes e a fechar-lhes a sua fronteira europeia. Este dinheiro foi pago a partir de 2016, mas, (...)

Em 22 de Julho de 2019, o Ministro turco dos Negócios Estrangeiros (Relações Exteriores-br), Mevlüt Çavuşoğlu, anunciou nas ondas da TGRT que suspendia o acordo com a União Europeia relativo às migrações .
Durante o mês de Agosto, a Frontex constatou uma significativa alta de refugiados passando da Turquia para a Grécia. O centro de acolhimento de Moria, previsto para receber 7.500 pessoas, está saturado e abriga mais de 15. 000 recém-chegados. Desde o início de Setembro, 13 embarcações desembarcaram (...)

A imprensa internacional deu conta, em Agosto de 2018, de um êxodo maciço de Venezuelanos, fugindo à fome e à ditadura do chavista Nicolás Maduro. Eram 18.000 a atravessar a fronteira diariamente. À época a ONU previa que haveria 5,3 milhões de migrantes e refugiados venezuelanos em toda a América Latina até ao fim de 2019. Denunciava-se, assim, uma crise gigante.
Azar! Estes números eram, afinal, pura propaganda: o Alto-Comissariado para os Refugiados acaba de publicar as suas estatísticas oficiais (...)

Sobe o tom entre a Turquia e os seus parceiros da OTAN.
A Turquia comprou misseis S-400 anti-aéreos à Rússia e planeia (planeja-br) comprar-lhe aeronaves. Esta compra não viola os compromissos da Turquia, mas, sim a implícita funcionalidade da Aliança contra a Rússia. Os Estados Unidos avisaram Ancara repetidamente contra esta aquisição. Apesar disso, a entrega dos S-400 acaba de ter lugar.
Simultaneamente, a Turquia começou a exploração petrolífera da zona marítima exclusiva de Chipre. A República (...)

Mais de 150 Estados foram registados na Conferência de adopção do Pacto Global para as Migrações Seguras, Ordenadas e Regulares de Marraquexe [Nota: o documento de referência em inglês é intitulado Global Pact, o que a ONU traduz por Pacto Mundial].
Na introdução, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, empenhou-se em denunciar as «falsas informações» sobre o Pacto. Ele sublinhou, nomeadamente, que este texto não é vinculativo e portanto não limitará a soberania dos Estados.
Ora, este é (...)

No seguimento das Cimeiras da OTAN e de Helsínquia, a Rússia e os Estados Unidos acordaram evacuar o pessoal ocidental da Síria e repatriar os refugiados sírios.
Vladimir Putin e Donald Trump acordaram considerar que os refugiados que fugiram da República Árabe da Síria são apenas uma minoria (menos de 50.000), e que a esmagadora maioria dos que saíram foi para escapar aos combates e às destruições (mais de 2 milhões).
Há, no entanto, uma terceira categoria: muitas pessoas do Norte do país (...)

O socialista português António Vitorino foi eleito director da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Esta organização foi criada após a Segunda Guerra Mundial para gerir os deslocamentos de populações impostos pelos tratados de paz. Agora, está incluída na ONU. onde implementa a política imaginada por Peter Sutherland de destruição de Estados .
Tradicionalmente dirigida por um diplomata norte-americano, a OIM era desde há duas décadas uma promotora de migrações internacionais. O seu (...)

Os holofotes político-midiáticos, focalizados nos fluxos migratórios Sul-Norte através do Mediterrâneo, deixam na sombra outros fluxos: os de Norte-Sul de forças militares e armas através do Mediterrâneo. E ainda mais: através do “Mediterrâneo ampliado”, área que, no quadro da estratégia EUA/Otan, se estende do Atlântico ao Mar Negro e, ao sul, até o Golfo Pérsico e ao Oceano Índico.
No encontro com o secretário da Otan, Stoltenberg em Roma, o premiê italiano Conte sublinhou “a centralidade do Mediterrâneo (...)

Uma televisão austríaca transmitiu uma reportagem mostrando um refugiado cristão-sírio que decidiu retornar ao seu país.
De acordo com o seu testemunho, teria deixado a Síria para escapar aos islamistas. Ele teria partido para a Europa esperando encontrar aí a liberdade. No entanto, teria sido interrogado, sem cerimônia, pela polícia alemã e colocado em um campo de refugiados com apoiantes da Alcaida e do Daesh(E.I.), onde ele teria percebido ser o único cristão.
O jovem se interroga a propósito (...)

O governo turco remeteu à Comissão Europeia o seu dossiê tendo em vista a liberalização de vistos europeus para os seus cidadãos.
Aquando da crise dos migrantes, a Turquia havia exigido a liberalização de vistos em troca da sua cooperação. A Comissão fixara 72 critérios que a Turquia declara agora preencher.
A Comissão avaliará os elementos apresentados pela Turquia.
O Presidente Recep Tayyip Erdoğan irá reunir-se com o Presidente da Comissão, Jean-Claude Junker, e o do Conselho Europeu em exercício, o (...)

A crise dos refugiados que ensombrou a União Europeia durante o segundo semestre de 2015 foi artificialmente fabricada. Entretanto, vários grupos tentaram instrumentalizá-la, fosse para destruir as culturas nacionais, para recrutar trabalhadores a baixo preço ou, ainda, para justificar o financiamento da guerra contra a Síria. No fim, uma vez passada a vaga e os estragos causados, o problema permanece, sobretudo, pelo lado africano.

As biografias dos três principais organizadores da crise migratória, e da resposta que lhe dá a União Europeia, atestam os seus laços com a administração norte-americana e a sua vontade prévia de abolir as fronteiras. Para eles, as migrações actuais não são um problema humanitário, mas a ocasião para pôr em prática as suas teorias.

Ao assinar um acordo —diga-se de passagem, ilegal no Direito Internacional— com a Turquia para abrandar o afluxo de migrantes, os dirigentes da União Europeia envolveram-se um pouco mais num pacto com o diabo. Uma grande parte dos 3 mil milhões (bilhões-br) alocados a Ancara servirá para financiar o apoio aos jiadistas e, por conseguinte, a aumentar o número de migrantes que fogem à guerra. Acima de tudo, revogando, nos próximos meses, os vistos com a Turquia, os Europeus instituem a livre circulação entre os campos da Al-Qaida, na Turquia, e Bruxelas. Esmagando assim os povos iraquiano e sírio sob a opressão dos jiadistas, que eles financiam indirectamente, e abandonando o povo turco à ditadura do Presidente Erdoğan, preparam as bases de um vasto enfrentamento do qual virão a ser as (...)
O ministro da Justiça alemão cogita que os crimes atribuídos a imigrantes foram planejados
Leandro Megna

Ao comentar os atos de violência do Ano Novo, o ministro alemão da Justiça e da Proteção do Consumidor, Heiko Maas, declarou: “Quando uma horda desse tipo de junta para enfrentar a lei, isso, de uma forma ou de outra, parece planejado. Ninguém pode me convencer de que aquilo não fora coordenado ou preparado”.
Durante a noite do Réveillon, grupos de homens estrangeiros atacaram e violentaram mulheres em Colônia, Bielefeld, Stuttgart e Hamburgo. Os fatos mais relevantes ocorreram em Colônia, onde (...)
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