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Guerra ao «terrorismo»
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Uma rede de túneis, incluindo um hospital de campanha, foi construída pelos engenheiros da OTAN, com cimento produzido especialmente pela Lafarge , para os jiadistas, em 2015, em violação do Direito Internacional e das Resoluções pertinentes do Conselho de Segurança da ONU.
Ele fora abandonado perante o avanço do Exército sírio e acaba de ser destruído pelo Exército russo.
Lembremos que, contrariamente à propaganda ocidental, a OTAN havia supervisionado, de 2011 a 2016, a construção de instalações (...)

A França percebe um pouco tarde que os jiadistas que realizaram atentados no seu solo, e outros que estão em vias de realizar, são apoiados por Estados estrangeiros, aliados militares no seio da OTAN. A recusa de extrair daí conclusões em matéria de política estrangeira torna pouco útil o projecto de lei visando lutar contra o islamismo.

Intervindo perante os parlamentares do AKP, em Ancara, em 28 de Outubro de 2020, o Presidente turco Recep Tayyip Erdoğan denunciou uma nova campanha internacional contra o Islão.
Em 2005, ele opusera-se ao projecto norte-americano de «Guerra de Civilizações» e criara com o Primeiro-Ministro espanhol, José Luis Zapatero, a «Aliança de Civilizações» na ONU. Quinze anos mais tarde, ele tornou-se o Protector da Confraria dos Irmãos Muçulmanos com o apoio financeiro do Catar.
«A França e a Europa, em (...)

O Ministério russo das Relações Exteriores (Negócios Estrangeiros-pt) fez subir à cena vários de seus pesos pesados para denunciar o perigo que representa para o país a presença de jiadistas no Azerbaijão.
A Turquia persiste em negar qualquer responsabilidade por esta transferência. No entanto, ela se prepara para uma resposta russa na Síria ocupada. Iniciou a evacuação de seu posto militar em Morek (província de Idleb) ao mesmo tempo fortalecendo sua presença em outros postos (ela tem doze no total). (...)

De acordo com o Wall Street Journal de 14 de Outubro de 2020, centenas de «rebeldes sírios» estão partindo para o Azerbaijão. Cada um receberá um salário 7 a 10 vezes superior a seu salário médio na Síria .
Os rebeldes que partem asseguram querer servir a Turquia, que é o único país que ainda os ajuda.
A Turquia já transferiu 5.000 jiadistas da Síria para a Líbia e pelo menos 1.000 mais para o Azerbaijão. Várias dezenas deles foram já mortos no Artsaque (ou Artsakh- ndT), relatam os anúncios de (...)

O Ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, telefonou, em 13 de Outubro de 2020, ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan.
Depois de ter lembrado a denúncia do Presidente russo, Vladimir Putin, quanto ao apoio activo da Turquia ao Daesh(EI), em Novembro de 2015, aquando da cimeira (cúpula-br) do G20 em Antalya, e à margem da Conferência de Paris sobre o clima, ele instou a Turquia a responder às acusações que lhe são dirigidas: a transferência de jiadistas sírios e iraquianos para a Líbia e para o (...)

A Assembleia Nacional do Artsaque adoptou uma moção, em 11 de Outubro de 2020, a propósito da chegada de jiadistas vindos da Síria, do Iraque e da Líbia ao Alto-Carabaque (ou Nagorno-Karabakh, ndT).
Ela propõe à Arménia, ao Irão e à Rússia a criação de um órgão anti-terrorista comum.
A experiência mostrou que uma vez o jiadismo espalhado para uma área geográfica, não basta matar os que o professam para restabelecer a paz. O jiadismo não é uma mera acção militar de combate, é, em si mesmo, uma ideologia da (...)

Um oficial turco das Informações, Feyyaz Ö, que estava encarregado da ligação com uma agência dos EUA, apresentou-se espontaneamente à polícia austríaca, em 15 de Setembro de 2020. Ele revelou ter recebido instruções para eliminar três personalidades políticas do país.
Tendo a Áustria informado a Alemanha da investigação em curso, verifica-se que os Serviços Secretos turcos (Millî İstihbarat Teşkilatı - MIT) dispõem de uma rede gigantesca na Europa, mais numerosa do que a dos Serviços russos ou mesmo os (...)

Segundo o Embaixador da Arménia em Moscovo (Moscou-br), Vardan Toganyan, antes das hostilidades a Turquia transferiu 4. 000 jiadistas presentes no norte da Síria para o Azerbaijão. Eles foram preparados aí em campos de treino antes de atacar o Alto Carabaque (ou Nagorno-Karabakh-ndT).
Desde o início do ano, a Turquia já fez uso, na Líbia, da sua reserva de jiadistas da Síria para apoiar os Irmãos Muçulmanos em Trípoli contra a Assembleia de (...)

A guerra no Afeganistão foi lançada, oficialmente, para vingar os ataques de 11 de Setembro de 2001. No entanto, já tinha sido preparada antecipadamente. Durante duas décadas, explicamos nestas colunas que é a primeira de uma longa série de guerras destinadas a destruir todas as estruturas estatais do Médio Oriente alargado (estratégia Rumsfeld/Cebrowski), a fim de controlar a exploração dos recursos naturais. A guerra, que devia durar duas semanas, prossegue há 19 anos. Está planeada para persistir o maior tempo possível. Hoje, as personalidades ligadas ao Pentágono estão a sabotar a retirada parcial concluída pelo Presidente Trump.

As tropas sírias e russas retomaram seus bombardeios dos grupos jiadistas em Idleb (Síria).
Reagindo, a Alcaida reagrupou sob sua égide cinco grupos distintos sob o nome Fathboutou («Sejam firmes»). Eles dispõem no total de 30.000 combatentes, de um financiamento e de armas da OTAN e de um Estado-Maior comum. Assim :
Tanzim Hurras al-din («Os Guardiões da Religião», um grupo que publicamente é membro da Alcaida desde Abril de 2018)
Ansar al-Islam («Defensores do Islã»)
Ansar al-Din («Defensores (...)

Segundo o acordo negociado entre os Presidentes tunisino e turco, Kaïs Saïed e Recep Tayyip Erdoğan, no dia de Natal, a migração de jiadistas da Síria via Tunísia para a Líbia começou .
É um preciso vai e vêm de retorno quando nos lembramos que o Exército sírio livre tinha sido criado pelos jiadistas do Grupo Islâmico Combatente na Líbia (GICL), os quais se haviam batido pela Alcaida no Iraque, depois pela OTAN na Líbia .
Segundo o Middle East Eye, a divisão Sultan Murad e as brigadas Suqour (...)

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, concluiu uma aliança militar com o «governo de unidade nacional» líbio (GNA), presidido por Fayez Al-Sarraj, com sede em Trípoli e apoiado pela ONU. Ele fez já chegar veículos blindados e drones, mas ainda não enviou tropas regulares.
Em Ancara, a Grande Assembleia Nacional deverá proximamente autorizar o Exército turco a enviar seus soldados regulares para a Líbia.
Simultaneamente, o Exército turco não intervém em Idlib (Síria), onde os jiadistas são (...)

O presidente do World Uyghur Congress, Dolkun Isa, e o Primeiro-ministro turco Binali Yıldırım, em 16 de Fevereiro de 2018, em Munique.
Os «Xinjiang papers», publicados, a 16 de Novembro de 2019, pelo New York Times, foram interpretados no Ocidente como um plano de repressão da cultura uigur na China . Estes documentos, redigidos em chinês, continuam a ser de difícil acesso para os Ocidentais. Na realidade, a China protege a cultura uigur, tolera a religião muçulmana, mas combate o terrorismo e (...)

A Coligação Antiterrorista reuniu-se em 14 de Novembro de 2019 em Washington, a pedido expresso da França, ultrapassada pela reviravolta dos EUA na Síria. Essa reunião não mudou nada no jogo dos Estados Unidos e dos seus aliados, mas permitiu ao Secretário de Estado Mike Pompeo colocar, novamente, os franceses no seu lugar como simples executantes. É também uma oportunidade para Manlio Dinucci fazer um balanço sobre as proezas desta coligação.

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