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CentCom : Controlo do «Grande Médio-Oriente»
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De acordo a revista Israel-Kurd, baseada em Erbil, o Primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e o auto-designado Presidente do futuro Curdistão independente independente, Massoud Barzani, concluíram um acordo secreto.
Telavive comprometeu-se a instalar no Curdistão 200. 000 Israelitas de origem curda.
O anúncio foi amplamente difundido pela imprensa turca, iraniana e árabe.
O projecto de criação de um Sudão do Sul e de um Curdistão é um objectivo militar israelita desde o desenvolvimento de (...)

Segundo o canal 10 da televisão israelita, o encontro da delegação israelita com o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, o General HR McMaster, em Agosto último, correu muito mal .
O General rejeitou as exigências de Telavive visando afastar o Hezbolla e as forças iranianas para o mais longe possível (na Síria -ndT).
Durante o encontro, o General HR McMaster teria afirmado que o Hezbolla não é uma organização terrorista, mas sim uma rede de Resistência.
Israel imputa uma grande quantidade de (...)

Quando o Exército Árabe Sírio, a aviação Russa e o Hezbolla se aprestam para acabar com o Daesh (E.I.), o Pentágono planifica uma nova guerra contra a Síria, desta vez com tropas curdas. Assim como a missão do Califado era criar um Sunnistão a cavalo sobre o Iraque e a Síria, da mesma maneira a do «Rojava» é de criar um Curdistão a cavalo sobre os dois Estados, tal como o Pentágono tinha publicamente previsto desde há quatro anos.

A política do Presidente Trump no “Médio-Oriente Alargado” começa a concretizar-se. Enquanto até aqui os Estados Unidos, e seus aliados, tentavam destruir os Estados e impor o caos, agora eles legitimam as alianças contra os jiadistas. Se no discurso, o Irão, a Síria e o Hezbolla são sempre os inimigos a abater, na prática eles tornam-se parceiros. A termo, esta nova situação poderia permitir aos Estados da região repelir as sociedades multinacionais para fora da esfera política e restabelecer a paz.

No Ocidente é de bom tom dissertar sobre «a compatibilidade do Islão com a Democracia» ou sobre «o Islão e o Laicismo». Estas problemáticas deixam supor que, por natureza, o Islão seria clerical. Que não constituiria portanto uma religião, mas, sim uma corrente política. Assim, os muçulmanos mais «radicais» seriam terroristas e inversamente.
Ora, desde há um mês o Médio-Oriente Alargado, de população maioritariamente muçulmana, está em vias de se dividir entre fieis desta religião e partidários de uma política que os manipula.

O Egipto entregou finalmente as ilhas de Tiran e de Sanafir à Arábia Saudita, de acordo com a sua promessa de 11 de Abril de 2016 .
Ao assumir isto, Riade comprometeu-se a respeitar os acordos de Camp David segundo os quais o possuidor destas duas ilhas não deve entravar a circulação no Estreito e deixar passar livremente os navios israelitas.
Muitos Egípcios tinham contestado a decisão do Presidente al-Sissi de transferir a soberania das ilhas. Para os levar a aceitá-la, o governo egípcio (...)

Enquanto os Estados do Médio-Oriente Alargado se dividem entre partidários e adversários do clericalismo, Washington, Moscovo e Pequim negoceiam uma nova orientação. Thierry Meyssan avalia o impacto deste tremor de terra sobre os conflitos palestino, sírio-iraquiano e iemenita.

Numa série de editoriais do quotidiano Aydınlık diária, o General İsmail Hakkı Pekin, antigo director da Inteligência, indicou que a sobrevivência da Turquia está directamente ameaçada.
Os fabricantes do caos no Médio-Oriente aprestam-se para aí desencadear uma nova guerra.
O General, que tinha sido preso no quadro do caso Ergenekon, pediu ao Presidente Recep Tayyip Erdoğan para, nestas circunstâncias, renunciar ao referendo de revisão da Constituição que anunciou.
Segundo ele, a sobrevivência da (...)

Os média ocidentais não conseguem explicar as guerras que agitam o «Oriente complicado», porque recusam avaliá-las à escala regional. Mais do que discutir se os acontecimentos na Síria são uma revolução, uma guerra civil, ou uma agressão, ou, se a repressão na Turquia é justificada ou não, Thierry Meyssan propõe uma outra leitura dos factos através do exemplo dos Curdos.

O Conselho de Segurança reuniu-se a 8 de Outubro de 2016 para debater não apenas a proposta de resolução franco-espanhola sobre a Síria, mas também uma contra-proposta russa. Sem surpresa os dois textos foram rejeitados, pelos vetos da Rússia quanto ao primeiro, pelo bloco atlantista quanto ao segundo.
É a primeira vez na história do Conselho que uma tal situação se verifica.
A proposta francesa visava impedir a Síria e a Rússia de aplicar a resolução 2249 que «exorta os Estados-Membros (...) a (...)

Thierry Meyssan prossegue a sua narração da guerra que opõe Washington e os seus aliados ao resto do mundo. O Egipto entrou no conflito. Israel atacou a Síria. A Turquia mantêm as suas tropas no Iraque, apesar da queixa de Bagdade. Entretanto, dirigi-mo-nos para um quinto veto russo-chinês no Conselho de Segurança contra a iniciativa francesa.

O actual projecto do Curdistão, apoiado pela França e pelos Estados Unidos, não tem nenhuma relação com aquele, legítimo, reconhecido pelos mesmos países na Conferência de Sévres(1920). Aliás, nem sequer visa o mesmo território! Este pseudo-Curdistão é unicamente uma cenoura Ocidental para virar os Curdos Sírios contra Damasco. A sua criação não resolveria a questão curda e causaria um conflito comparável ao que opõe, há perto de 70 anos, Israel aos Palestinos. Para desfiar o novelo da situação actual, Thierry Meyssan traça aqui as posições contraditórias dos nove principais poderes exteriores implicados neste assunto.

A baixa dos preços do petróleo desmentiu a teoria do «Pico de Hubbert». Não deverá haver penúria energética no século vindouro. Provavelmente, a baixa dos preços do petróleo também iniciou o desmantelamento da teoria da «origem humana do aquecimento climático». Ela privou de qualquer rentabilidade as fontes de energia alternativas, os investimentos nos hidrocarbonetos de xisto e as perfurações em águas profundas. Mudando o xadrez geo-político, ela é susceptível de fazer regressar os militares U.S. ao Próximo-Oriente e forçar o Pentágono a abandonar, definitivamente, a teoria do «caos construtivo».

O Reino da Arábia Saudita começou a construção de uma gigantesca embaixada em Israel, provavelmente a maior em Telavive.
Oficialmente, os dois Estados não mantêm relações diplomáticas em virtude da expulsão por Israel da maioria da sua população palestina, em 1948 (a Nakba).
No entanto o Pacto de Quincy, assinado entre o Presidente Roosevelt e o rei Abdelaziz, em 1945, e renovado pelo Presidente Bush e o Rei Fahd em 2005, prevê, nomeadamente, que o Reino não se oporá ao lar judeu da Palestina (futuro (...)

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